Goiás

Membro de facção, PM que transportava drogas morre em confronto com a polícia

Policial da reserva da Bahia seria integrante do Comando Vermelho e estava com um comparsa. Os dois morreram ao atirar contra PMs de Goiás, em Cristalina

Droga apreendida -  (crédito: PMGO/Divulgação)
Droga apreendida - (crédito: PMGO/Divulgação)
postado em 31/10/2023 17:54

Um policial militar da reserva do estado da Bahia e outro homem morreram ao entrarem em confronto com militares do Comando de Operações de Divisas (COD) da Polícia Militar de Goiás (PMGO), na manhã desta terça-feira (31/10). O subtenente Ubirajara Ferreira de Requião, 49 anos, e o comparsa, Bernardino Nunes de Lima Neto, 48, são integrantes do Comando Vermelho (CV), facção oriunda do Rio de Janeiro. Juntos, eles transportavam, em uma Hilux, grande quantidade de drogas e três armas de fogo.

O confronto ocorreu na GO-436, próximo à Cristalina, no Entorno do DF. De acordo com o tenente Arantes, da PMGO, o PM e o comparsa vieram da Bahia e estavam na região goiana há alguns dias. Pelo compartilhamento de informação entre a PMGO e a PMBA, constatou-se que a dupla buscaria itens ilícitos em Minas Gerais.

Tiro em Hilux conduzida por criminosos
Tiro em Hilux conduzida por criminosos (foto: PMGO/Divulgação)

Após a troca de informações, policiais do COD avistaram e tentaram abordar a Hilux conduzida pelos suspeitos, quando foram surpreendidos com disparos de arma de fogo. Os PMs revidaram e atingiram Ubirajara e Bernardino. Os dois foram socorridos e conduzidos ao hospital, mas não resistiram aos ferimentos e morreram.

Histórico

Na Hilux, os policiais encontraram 23 tabletes de drogas, três armas de fogo e R$ 5 mil em espécie. O material foi apreendido e deve passar por perícia.

Ubirajara era conhecido como o “terror do Sertão” e apontado como um dos líderes da organização criminosa responsável pelo tráfico de drogas e homicídios contra rivais na região de Jacobina, na Bahia.

Bernardino acumula antecedentes por roubo e chegou a responder na Justiça por um assalto no Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) de Serrolândia (BA), em 2017. Ele trabalhava como vigilante do local, na época, e orientou a quadrilha no cometimento do crime.

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