Investigação

Operação mira apreensão de celulares em presídios de estados brasileiros

Na capital federal, operação deve começar nos próximos dias. A megaoperação coordenada pela Senappen visa apreender armas e outros objetos que circulam em unidades prisionais de todo o país

Megaoperação tem como objetivo apreender celulares dentro de presídios -  (crédito: Senappen/Divulgação)
Megaoperação tem como objetivo apreender celulares dentro de presídios - (crédito: Senappen/Divulgação)
postado em 11/12/2023 17:45 / atualizado em 12/12/2023 15:01

Uma megaoperação deflagrada pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça, na manhã desta segunda-feira (11/12), mirou unidades prisionais de quase os estados brasileiros, com o intuito de identificar e retirar celulares. 

É a segunda etapa da Operação Mute, que conta com a atuação de policiais penais federais e estaduais em 58 unidades prisionais, com previsão da força-tarefa se estender até o dia 15 de dezembro. No Distrito Federal, os agentes deverão iniciar os trabalhos nos próximos dias, mas é destacado o procedimento adotado pelos agentes penais locais — já que ocorreu revistas periódicas nas celas dos detentos na primeira fase e nada foi encontrado.

A operação é a maior realizada pela Senappen no contexto de combate ao crime, já que conta com a atuação da integração entre os agentes federais e locais. O uso de aparelho celular dentro das unidades prisionais é uma das principais ferramentas do crime organizado para perpetuar delitos e o avanço das violências nas ruas.

No balanço da operação, foram encontrados celulares e revólveres em um presídio do Amapá, por exemplo. Já na Bahia, os agentes penais localizaram drogas e arma branca nas celas dos detentos.

Primeira fase

A primeira fase da operação ocorreu de 16 a 27 de outubro, resultando na apreensão de 1.166 aparelhos celulares, um revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes. A revista geral ocorreu em 68 penitenciárias, de 26 estados.

Em 10 estados, foi demonstrado que há rotina de controle efetivo nas revistas, e por isso não houve nenhum registro de celular no interior das unidades.

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