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Busca por testes mais acessíveis

Correio Braziliense
postado em 28/07/2020 21:21

“A doença de Alzheimer tem um diagnóstico que é fundamentalmente clínico, ou seja, a narrativa de fenômenos, como perda de alteração do estado mental, com os exames de imagem e os testes que avaliam a função psíquica. Em alguns casos selecionados, principalmente no ambiente de pesquisa, a gente faz uma punção no líquor para dosar substâncias como a tau e a amiloide. Essa dosagem ajuda muito como padrão de referência para ver bioquimicamente o que acontece no cérebro. Mas é uma coisa cara, com riscos. Por isso, existe uma busca há muito tempo de marcadores no sangue. Um desafio enorme é que, na fisiologia humana, existe a barreira hematoencefálica. Então, tentar encontrar, no sangue, coisas que estão acontecendo no cérebro é mais difícil, porque não passam nessa barreira. Nesse estudo, os pesquisadores descrevem um método que consegue detectar vários tipos de proteína tau no sangue. É um estudo muito inicial, mas parece promissor. Mas não quer dizer, de jeito nenhum, que é um teste novo e já disponível. Pesquisas adicionais serão necessárias.”

Otávio Castello, presidente da regional DF da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz-DF)

 

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