Segunda-feira, 17
Espécies de invertebrados descobertas em Galápagos
O Parque Nacional de Galápagos (PNG) anunciou a descoberta de 30 novas espécies de invertebrados na reserva marinha do arquipélago equatoriano, a segunda maior do mundo. Entre elas, estão quatro espécies de lagostas okupa, uma de coral copa gigante, 10 de corais de bambu, três de octocorais, uma de estrela-quebradiça e 11 de esponjas, segundo comunicado divulgado pela entidade. Também foi encontrado o primeiro coral macio solitário gigante conhecido no Pacífico Tropical Oriental, reportou, em outra nota, a Fundação Charles Darwin (FCD), que integrou as instituições a cargo da investigação. “As profundezas marinhas seguem sendo a última fronteira da Terra e este estudo permite conhecer a fundo as comunidades menos conhecidas das ilhas Galápagos”, disse o cientista marinho espanhol Pelayo Salinas de León, da FCD e do projeto da National Geographic Pristine Seas, que dirigiu o estudo.
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Fósseis marinhosno deserto do Atacama
Cientistas da Universidade do Chile relataram ter encontrado fósseis de duas espécies de Plesiossauro no Deserto do Atacama. Trata-se de um réptil marinho que teria vivido na região no período Jurássico, há cerca de 160 milhões de anos, quando a região estava submersa no mar. Uma das espécies é o Vinialesaurus, réptil marinho de cerca de quatro metros, que, até então, só havia sido encontrado uma vez, no Caribe. A outra é o Muraenosaurus, de aproximadamente seis metros, cujo novo fóssil é o segundo e mais completo achado na América do Sul, segundo pesquisadores da Faculdade de Ciências da Universidade do Chile e do Museu de História Natural e Cultural da Deserto do Atacama. A data dos fósseis corresponde ao Oxfordiano, era geológica do período Jurássico que vai de 163 a 157 milhões de anos atrás, segundo o estudo publicado no Journal of Vertebrate Paleontology.
Minirrobô movido a metanol
Faz tempo que cientistas investem na fabricação de pequenos robôs capazes de entrar em locais inacessíveis ou muito perigosos para os humanos. Até agora, porém, não tinham conseguido energia suficiente para que eles se movimentassem. Uma equipe da Universidade do Sul da Califórnia transpôs esse obstáculo com a criação de um robô de 88 miligramas. Com apenas 15 milímetros de comprimento, o RoBeetle, como foi batizado por ter formato de um besouro, funciona com metanol e usa um sistema muscular artificial para se movimentar e carregar peso durante um máximo de duas horas. “É um dos menores e mais leves robôs autônomos já criados”, ressaltou o seu inventor, Xiufeng Yang. “Queríamos criar um robô que fosse semelhante em tamanho e peso a insetos reais”, acrescentou o principal autor da pesquisa, publicada na revista Science Robotics.
Análise tridimensional de múmias de animais
Imagens 3D revelaram fragmentos da vida de três animais mumificados no antigo Egito, segundo estudo publicado na revista Scientific Reports. A tecnologia permitiu, por exemplo, verificar que o gato tinha o pescoço quebrado e que a cobra estava com a boca aberta ao se tornar uma múmia. Os egípcios acreditavam na ressurreição e na vida eterna. Mas, para isso, os corpos tinham que ser mumificados e, depois, depositados em tumbas, acompanhados de tudo de que precisariam na nova existência, como objetos familiares e animais. Usando imagens de máquinas de raios-X 3D, uma equipe de cientistas britânicos conseguiu “desembrulhar” três múmias de animais — há ainda uma de ave de rapina — no Centro de Estudos do Egito da Universidade de Swansea, País de Gales.