A pandemia fez com que os transplantes de órgãos e tecidos tivessem uma queda de 61%, segundo a Associação Brasileira de Transplantes (ABTO). Essa diminuição levou as mortes entre pacientes cadastrados na fila de espera saltarem 44,5% de abril a junho deste ano.
Segundo a ABTO, se esse ritmo continuar, o ano pode ser finalizado com queda de 20,5% nos procedimentos.
O transplante de pulmão foi o que sofreu mais impacto. No período, houve uma redução de 85% nesse tipo de procedimento, seguido do transplante de pâncreas (65%), coração (62%), rim (50%) e fígado (39%).
Entre os motivos apontadas pelo associação para está queda a impossibilidade de usar órgãos de pacientes infectados, aumento da negação da família, a interrupção dos procedimentos nos hospitais e falta de logística, como a suspensão de voos comerciais. Pessoas que morreram com covid-19 não podem ser doadoras.
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