Tubo de ensaio Fatos científicos da semana

Correio Braziliense
postado em 19/02/2021 20:26
 (crédito: Handout/AFP)
(crédito: Handout/AFP)


Segunda-feira, 15
Avanço em vacina da zika
Uma vacina contra o zika vírus obteve resultados promissores na primeira fase dos ensaios clínicos. Pesquisadores do Janssen Vaccines and Prevention e do Beth Israel Deaconess Medical Center escolheram, aleatoriamente, 100 voluntários saudáveis para receber a Ad26.ZIKV.001 em regimes distintos: aplicação de uma dose do imunizante, de duas doses ou de um placebo. Os resultados mostram que o uso de duas doses é seguro, gera reações adversas de leves a moderadas e induz respostas persistentes de anticorpos neutralizantes. Em 80% dos voluntários que receberam a vacina, independentemente da dosagem, observou-se a presença desses anticorpos pelo menos um ano após a imunização. Os resultados foram divulgados no Annals of Internal Medicine, jornal do American College of Physicians. A próxima etapa da pesquisa deve avaliar a capacidade da fórmula em estimular o sistema imunológico e produzir anticorpos.

 

Terça-feira, 16
Laboratório russo investiga vírus pré-históricos
O laboratório estatal russo Vektor anunciou ter iniciado uma busca por vírus que datam do período Paleolítico, numa pesquisa a partir de tecidos de animais dessa época, que estão conservados em gelo. O projeto é realizado em colaboração com a Universidade de Yakutsk, na Sibéria. De acordo com o Vektor, o estudo “possibilitaria avaliar a diversidade de microorganismos, cujo DNA e RNA poderiam ainda ser conservados no material de análise estudado”. E também permitirá, segundo comunicado, determinar o potencial epidemiológico dos agentes infecciosos atualmente existentes. Os primeiros tecidos foram extraídos de um cavalo pré-histórico (foto), de quase 6,5 mil anos, descoberto em 2009 em Yakutia, uma grande região siberiana onde se encontram frequentemente restos de animais do Paleolítico, inclusive mamutes.

 

Quarta-feira, 17
Tomografia revela causa da morte de faraó
Cientistas egípcios conseguiram desvendar, por meio de uma tomografia computadorizada, a causa da morte do faraó Seqenenra Taa II, há 3,6 mil anos. Segundo estudo publicado na revista Frontiers of Medicine, o soberano foi executado após uma batalha pelas mãos de seus inimigos. Apelidado de “o Corajoso”, Seqenenra Taa II reinou cerca de 1.600 anos antes da era cristã. O faraó comandou, particularmente, as tropas egípcias que enfrentaram os invasores hicsos, primeiros estrangeiros que conquistaram o Delta do Nilo, procedentes do Oriente Médio. O exame da múmia — feita pelo arqueólogo Zahi Hawass e pelo professor de radiologia da Universidade do Cairo, Sahar Salim — foi reforçada pela análise das armas usadas pelos hicson, que determinaram “compatibilidade com as feridas”. Os cientistas calcularam que o faraó morreu com, aproximadamente, 40 anos.

 

Quinta-feira, 18
Franzi, o robô super versátil
Em uma clínica de Munique, Franzi é a melhor companhia dos pacientes infectados pelo novo coronavírus. Impossibilitados de receber visitas, os doentes são distraídos e até confortados pelo simpático robô, que também trabalha na faxina do local. Três vezes por dia, Franzi percorre a entrada da clínica para fazer a limpeza. Os pacientes, encantados, fazem diversas fotos. Outros conversam com o robô, de menos de um metro de altura. “Ah, aqui está meu amigo”, afirma uma idosa ao avistar a máquina se aproximando. Criada em uma empresa de Cingapura, Franzi era chamada Ella e falava inglês antes de chegar a Munique, no início do ano. Mas seu alemão é perfeito quando conta aos interlocutores que “não deseja crescer” e que a limpeza é sua paixão. Quando solicitado, o robô também pode cantar um rap, ou alguns clássicos alemães.

 

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação