Honraria

Cientista brasileira recebe mesmo título dado a Einstein, Darwin, Churchill e Mandela

A física Angela Vilela estuda astropartículas e é professora na Universidade de Chicago

Jonatas Martins*
postado em 17/05/2021 18:26
 (crédito: John Zich / Universidade de Chicago)
(crédito: John Zich / Universidade de Chicago)

A pesquisadora brasileira Angela Vilela Olinto tornou-se membro da Academia Americana de Artes e Ciências. A física junta-se a outros cientistas e personalidades que também receberam o título, como Albert Einstein e Charles Darwin. A honraria é cedida como uma forma de reconhecimento às pessoas que utilizam a ciência e outras atividades para enfrentar desafios significativos.

Na mesma semana, a cientista também foi eleita membro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos. Ela foi indicada pela instituição, passou por longo processo de análise que resultou em uma votação final feita pela academia em uma reunião em abril de cada ano.

Atualmente, no máximo 120 membros podem ser eleitos anualmente. A organização é encarregada de aconselhar o governo americano em assuntos relacionados à ciência e tecnologia.

Angela é formada em física pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ) e tem doutorado na área pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts, que é uma das instituições de ensino mais respeitadas do mundo. Com pesquisas voltadas para o estudo de astropartículas, a cientista é professora da Universidade de Chicago desde 2006.

A pesquisadora tem um vasto currículo e chegou até a trabalhar junto com a NASA. Olinto é mais conhecida por suas contribuições ao estudo da estrutura das estrelas de nêutrons, teoria inflacionária primordial, campos magnéticos cósmicos, a natureza da matéria escura e a origem dos raios cósmicos de maior energia, raios gama e neutrinos. Ela é a principal investigadora da missão espacial POEMMA (Probe Of Extreme Multi-Messenger Astrophysics) e do EUSO (Extreme Universe Space Observatory) em uma missão de balão de superpressão (SPB), e membro do Observatório Pierre Auger (um centro de colaboração científica entre 19 países), todos projetados para descobrir a origem das partículas cósmicas de mais alta energia, suas fontes e suas interações.

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