Pesquisadores da Universidade de Pittsburgh, nos EUA, estão desenvolvendo um novo modelo para determinar pacientes com aneurisma da aorta abdominal que necessitam de cirurgia por risco de rompimento. No geral, o procedimento é indicado para pessoas cujo aneurisma tem diâmetro de 5,5cm ou maior, mas, segundo o bioengenheiro vascular Timothy Chung, essa abordagem de parâmetro falha quase 25%, situações em que pessoas com diâmetro menor acabam sofrendo a ruptura.
O grupo de pesquisadores criará reconstruções geométricas tridimensionais e realizará simulações biomecânicas em conjuntos de dados de pacientes fornecidos a cada seis meses por exames de imagem. A ideia é aprender como pequenos aneurismas progridem ao longo do tempo. Com essas informações e softwares desenvolvidos na universidade, os cientistas pretendem determinar quais formas geométricas do aneurisma podem estar associadas ao risco de rompimento.
“Atualmente, os médicos estão simplesmente aplicando uma análise de forma unidimensional, usando o diâmetro como um limite para a intervenção clínica. As ferramentas desenvolvidas no Laboratório de Bioengenharia Vascular (…) nos permitem criar índices de formas bidimensionais e tridimensionais, levando a uma análise mais robusta”, afirma Chung.
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