Evolução

‘Mulheres poderão reproduzir entre si no futuro’, afirma pesquisador

Em entrevista sobre evolução humana, Melvin Konner, pesquisador graduado em Harvard e no MIT afirma que as mulheres tornam o mundo um lugar menos violento e mais inclusivo.

Em conversa com à Universa, o pesquisador americano Melvin Konner, debateu sobre temas envolvendo a área de estudo de pessoas cisgênero (indivíduo que se identifica com o sexo biológico) e também sobre a evolução humana. Graduado em medicina, neurociência, antropologia e bioantropologia, em Harvard e no Massachusetts Institute of Technology (MIT), duas renomadas Universidades dos Estados Unidos, Konner disse que "as mulheres poderão se reproduzir entre si no futuro". 

Durante a entrevista, o pesquisador falou também sobre o livro dele "Women After All" — Mulheres depois de tudo, em português, lançado em 2015. Na obra, Melvin afirma que as mulheres tornam o mundo um lugar menos violento e mais inclusivo, ao passo que vão conquistando mais espaços de poder.

"No livro, aponto que as mulheres, em geral, são menos violentas, mais inclusivas, menos agressivas no estilo de liderança e mais preocupadas com as crianças e com o planeta. Também cometem menos crimes sexuais. Há estudos mostrando que governam com mais transparência do que os homens", afirmou. 

Ele ainda afirma que, em um futuro próximo, as mulheres não precisarão da participação masculina para se reproduzir. "Mas, felizmente para nós, a maioria das mulheres parece querer nos manter por perto. Os machos se desenvolveram originalmente para aumentar a variedade genética da espécie e ainda servimos a esse propósito, entre outros", disse.

Saiba Mais

Reprodução/Universa - Pesquisador americano Melvin Konner afirma que no futuro mulheres poderão se reproduzir entre si.
Reprodução/Universa - Pesquisador americano Melvin Konner afirma que no futuro mulheres poderão se reproduzir entre si.
Arquivo pessoal - Jaiana Pereira (à esquerda) e Rhaíssa Putumujú; duas alunas que enfrentaram dificuldades na adaptação ao ensino remoto, mas deram a volta por cima e agora irão estudar na UnB no ano que vem