Segunda-feira, 31

Raio percorre 768km e bate recorde mundial

Correio Braziliense
postado em 05/02/2022 00:01
 (crédito:  AFP)
(crédito: AFP)

Um raio que se deslocou por 768km nos Estados Unidos, em 29 de abril de 2020, foi considerado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) recordista de maior distância para esse tipo de fenômeno. A agência da ONU também validou outro recorde, o de raio de maior duração. Registrado em 18 de junho de 2020, durante uma tempestade no Uruguai e na Argentina, a descarga elétrica se prolongou por 17,102 segundos. Os especialistas da OMM se baseiam na tecnologia de satélite para medir os raios. O que bateu o recorde de longitude atravessou os estados do Texas, da Louisiana e do Mississippi. Até agora, esse título pertencia a um fenômeno verificado no Brasil, em 31 de outubro de 2018, que havia percorrido 709km. "Esses novos registros destacam a preocupação grave com a segurança pública associada às nuvens eletrificadas, que produzem raios capazes de percorrer distâncias consideráveis", destacou o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas.

Terça-feira, 1º/2

Derretimento expressivo

da Groenlândia

Em 20 anos, a enorme camada de gelo da Groenlândia perdeu 4,7 trilhões, segundo estudos dinamarqueses. Por si só, constataram os cientistas, isso contribuiu para um aumento de 1,2 centímetro no nível dos oceanos. A massa de gelo derretido se concentra, sobretudo, nas costas do território autônomo dinamarquês, conforme o levantamento, baseado em observações por satélites do programa Grace. O aquecimento global é especialmente alarmante no Ártico, onde, nas últimas décadas, aconteceu a um ritmo três a quatro vezes mais rápido que o registrado no restante do planeta, assinalam os cientistas. O degelo acelerado perto da costa é explicado pelo aquecimento das águas do Oceano Ártico, que contribuem "ao menos tanto quanto o ar na superfície" para o declínio da camada de gelo da Groenlândia, conforme avaliação da Nasa.

Quarta-feira, 2

Missão espacial adiada

A Nasa anunciou novo adiamento da Artemis 1, a primeira missão do programa americano de retorno à Lua. Inicialmente previsto para o fim do ano passado e reagendada para este mês ou o próximo, o lançamento deverá ocorrer, pelo atual cronograma, na primavera no Hemisfério Norte. A agência espacial norte-americana informou que está "estudando oportunidades de lançamento em abril e maio". O atraso foi atribuído ao grande número de controles necessários. A Artemis 1 não terá um astronauta a bordo, mas traçará o curso do programa que deve permitir que os Estados Unidos levem novamente humanos à Lua, incluindo a primeira mulher e a primeira pessoa negra. Será a primeira oportunidade de voo para o novo foguete gigante da agência, o SLS (foto), que impulsionará a cápsula Orion para a Lua, onde será lançada na órbita antes de retornar à Terra.

Quinta-feira, 3

Menos sensibilidade no olfato

Variações nos genes dos recém-descobertos receptores olfativos para almíscar e odor nas axilas sugerem que o olfato dos humanos está gradualmente se tornando menos sensível. Em um estudo publicado na Plos Genetics, pesquisadores da Academia Chinesa de Ciências examinaram os genomas de 1 mil pessoas para encontrar variações genéticas ligadas à forma como os participantes percebiam 10 diferentes aromas. Em seguida, eles repetiram o experimento para seis odores em uma população etnicamente diversa de 364 chineses para confirmar os resultados. Os voluntários carregavam diferentes versões dos genes dos receptores de odor de almíscar e axilas, e essas variações afetaram a forma como percebiam os aromas. Em combinação com os resultados publicados anteriormente, os pesquisadores descobriram que as pessoas com as versões ancestrais tendem a classificar o odor correspondente como mais intenso. Essas descobertas suportam a hipótese de que a sensibilidade do olfato de humanos e outros primatas se degradou ao longo do tempo.

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