A Estação Espacial Internacional (ISS), que funciona sobretudo graças à colaboração entre os Estados Unidos e a Rússia, não está sendo afetada pelas extremas tensões entre os dois países após a invasão russa à Ucrânia, garantiu a Nasa. No entanto, a agência espacial americana anunciou que busca soluções que a mantenham em órbita sem a ajuda da Rússia. Na semana anterior, em uma série de tuítes incendiários, o diretor da agência espacial russa, Dmitry Rogozin, acusou Washington de querer "destruir" a cooperação em torno da estação. Sem a Rússia, "quem salvará a ISS de uma saída descontrolada de órbita e de cair sobre os Estados Unidos ou a Europa?", perguntou ele, em tom de ameaça.
Terça-feira, 1º
Fundo para biodiversidade
Um grupo de Ongs internacionais pediu que os países desenvolvidos dediquem uma ajuda anual de US$ 60 bilhões às nações mais pobres para combater a perda de biodiversidade. A chamada, assinada em particular por WWF, IUCN, Conservation International, Campaign for Nature e Rainforest Trust, foi lançada durante a Assembleia da ONU para o Meio Ambiente, em Nairóbi. Segundo as organizações, "30% das ameaças mundiais à biodiversidade são resultado do comércio internacional, principalmente de matérias-primas produzidas em países em desenvolvimento para serem usadas nos desenvolvidos", e os US$ 60 bilhões anuais permitiriam mitigar o impacto.
Quarta-feira, 2
Três t-rex?
Os Tyrannosaurus rex podem não ter sido uma espécie, mas três. Paleontólogos que estudam 37 espécimes do T. rex dizem que há muita variação em sua "compleição robusta" e dentes excessivos para representarem uma única espécie. Em vez disso, eles propõem que os fósseis encontrados em camadas de rochas mais profundas são provavelmente de uma espécie que eles chamam de Tyrannosaurus imperator, e espécimes de ossos finos são, provavelmente, do Tyrannosaurus regina. O trabalho, publicado na Evolutionary Biology, gerou ampla discussão, e muitos paleontólogos não estão convencidos.
Quinta-feira, 3
Múmias pré-históricas
A mumificação dos mortos provavelmente era mais comum na pré-história do que se acreditava anteriormente, disse um estudo baseado na escavação de cemitérios de caçadores-coletores no Vale do Sado, em Portugal, que datam de 8 mil anos atrás. A pesquisa apresenta novas evidências de tratamentos dos restos mortais pré-enterro, como dessecação por mumificação, que não se pensava terem ocorrido no mesolítico europeu. Até agora, os casos mais antigos de mumificação intencional conhecidos se referem a caçadores-coletores Chinchorro, que viviam na região costeira do Deserto de Atacama, no norte do Chile, com exemplos de corpos mumificados enterrados em sambaquis, há cerca de 7 mil anos, ainda preservando tecidos moles. No entanto, a maioria das múmias sobreviventes em todo o mundo é mais recente, datando entre algumas centenas de anos e 4 mil anos.
Sexta-feira, 4
Álcool envelhece o cérebro
De acordo com um estudo da Universidade da Pensilvânia, nos EUA, o consumo de álcool, mesmo em níveis que a maioria consideraria modestos — algumas cervejas ou taças de vinho por semana — também pode trazer riscos para o cérebro. Uma análise de dados de mais de 36 mil adultos levou à conclusão de que a ingestão leve a moderada de bebida alcoólica estava associada a reduções no volume cerebral. A ligação ficou mais forte quanto maior a quantidade de doses. Como exemplo, em pessoas de 50 anos, à medida que a ingestão média aumenta de uma unidade (cerca de meia cerveja) por dia para duas unidades (1 litro de cerveja ou um copo de vinho), há mudanças associadas no cérebro equivalentes a envelhecer dois anos. Passar de duas para três unidades na mesma idade era como envelhecer três anos e meio.
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