câncer

Câncer de cabeça e pescoço pode chegar a 40 mil novos casos neste ano

Doença chega a 90% de chance de cura caso seja detectada precocemente

Correio Braziliense
postado em 03/07/2022 20:30
 (crédito:  Lucas Pacífico/CB/D.A Press)
(crédito: Lucas Pacífico/CB/D.A Press)

Geralmente, o câncer de cabeça e pescoço tem causas como tabagismo, abuso de álcool e infecção pelo vírus HPV. O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que 36.620 novos registros devem aparecer neste ano, sendo cerca de 19 mil em homens e 17 em mulheres.

“A notícia boa é que mais de 90% dos casos, sendo descobertos precocemente, têm chance plena de cura”, garante a oncologista Janice Farias, do Centro de Câncer de Brasília. “A população precisa estar cada vez mais atenta para prevenir os fatores de risco que podem levar a esse tipo de câncer”, completa a especialista.

A médica orienta que todos procurem atendimento médico ao perceberem sintomas e sentirem desconfortos na região do pescoço, boca ou face. “É fundamental não descuidar da saúde e procurar uma unidade de atendimento médico sempre que perceber alterações que possam sugerir uma possível doença”, reforça Janice.

Os principais sintomas são: aparecimento de nódulo no pescoço, manchas brancas ou avermelhadas na boca, ferida que não cicatriza em duas semanas, dor de garganta que não melhora em 15 dias, dificuldade ou dor para engolir e alterações na voz ou rouquidão por mais de 15 dias.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia de Cabeça e Pescoço (SBCCP) criou a campanha Julho Verde, justamente com o objetivo de sensibilizar o cidadão acerca da atenção ao câncer de cabeça e pescoço.

“A prevenção sempre vai ser a melhor escolha ”, ressalta a oncologista. A recomendação da médica é manter uma alimentação saudável, praticar atividade física regularmente, manter sua higiene bucal em dia, evitar o consumo excessivo de bebidas alcoólicas, usar protetor solar e abandonar o fumo. Parar de fumar, inclusive, é a melhor maneira de evitar a maioria dos cânceres de boca, faringe e laringe.

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