Uma empresa de biotecnologia chinesa apresentou a primeira lobo-do-artico clonada. A filhote Maya faz parte de um projeto de conservação de espécies em extinção.
A filhote nasceu em Pequim em 10 de junho e foi apresentada em conferência, 100 dias depois pela Sinogene Biotecnologia.
Maya foi criada usando o DNA de uma amostra de pele de um lobo-do-ártico fêmea, que também tem o nome de Maya, como parte de um projeto de clonagem da empresa Sinogene em parceria com o parque temático polar Harbin Polarland.
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Depois esse material genético foi inserido no no óvulo desnucleado de uma cadela que estava no período fértil. Uma beagle foi então escolhida como mãe de aluguel para a gestação do embrião. Esse processo é conhecido como transferência nuclear de células somáticas — essencialmente o mesmo método usado para a primeira clonagem em 1996 com a ovelha Dolly.
Foram criados 85 desses embriões que foram transferidos para o útero de sete beagles, o que resultou no nascimento de Maya. A empresa reportou que um segundo filhote clonado da espécie lobo-do-ártico deve nascer em breve.
O lobo-do-ártico é uma subespécie do lobo cinzento que pode ser encontrado no norte do Canadá. A espécie é diferente das outras porque os animais são menores, têm crânio mais estreito e tem pelagem branca, útil para a camuflagem na neve.
A empresa trabalha com clonagem há anos. Os cientistas foram os primeiros, em 2019, a clonar o primeiro cão policial, com um DNA de um cão farejador que já havia recebido vários prêmios.
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