DIA DA MULHER

Conheça quais são os exames de rotina aliados da saúde feminina

Os exames de rotina variam de acordo com as diferentes fases da vida e dependem de vários aspectos como vida sexual, ocupação da paciente e relatos de sintomas

Estado de Minas
postado em 08/03/2023 21:31
 (crédito: Yerson Retamal/Pixabay)
(crédito: Yerson Retamal/Pixabay)

No Brasil, as mulheres vivem, em média, sete anos a mais do que os homens, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mais do que ter uma expectativa de vida maior, é fundamental garantir a longevidade saudável e os cuidados com a prevenção de doenças por meio de exames de forma rotineira - fator decisivo para a manutenção da boa saúde. Isso porque muitas das doenças que afetam as mulheres apresentam chances de cura significativamente maiores quando descobertas no estágio inicial.

Câncer de mama, do colo do útero e de intestino, diabetes, doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral (AVC) e doenças da tireoide são algumas delas. Todas podem ser detectadas por meio de exames e tratadas com alto índice de sucesso se identificadas precocemente.

“Os exames de rotina variam de acordo com as diferentes fases da vida e dependem de vários aspectos como vida sexual, ocupação da paciente e relatos de sinais e sintomas. Além dos testes laboratoriais, a mamografia também é uma grande aliada da saúde feminina, já que é a principal maneira de descobrir o câncer de mama.

É fundamental que os exames sejam solicitados por um médico, que é quem saberá interpretar os resultados e orientar a mulher da maneira correta, quando necessário.”, explica a médica patologista clínica e diretora de marketing da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina Laboratorial (SBPC), Annelise Wengerkievicz.

Exames que devem estar no radar das mulheres

Colpocitologia oncótica (ou Papanicolau)


Indicado para o rastreio do câncer de colo de útero, doença que, atualmente, é a quarta causa de morte em mulheres no Brasil. O exame ajuda a detectar lesões precursoras ou câncer em estágio inicial no colo do útero e, com isso, potencializa muito o tratamento da paciente e aumenta as chances de cura. O procedimento deve ser anualmente, mas sua frequência pode ser reduzida para a cada três anos após exames consecutivos com resultados negativos. Se a mulher tiver alguma condição que impacte em sua imunidade, o Papanicolau precisa ser feito com periodicidade mais curta, entre 6 e 12 meses.


Pesquisa de HPV de alto risco


O exame foi incluído recentemente nas recomendações de rastreio do câncer de colo do útero. Alguns tipos do Papilomavírus Humano (HPV) configuram como a principal causa deste tipo de câncer e o procedimento apresenta uma sensibilidade superior ao Papanicolau, ajudando a detectar mais casos da doença. Outra vantagem é que nos casos de resultado negativo, a periodicidade de realização do exame pode ser bastante reduzida, mas sempre com orientação médica.

Sorologia para hepatite e HIV


As duas doenças podem levar longos períodos para causar sintomas e suas consequências são graves (no caso da hepatite, em especial os tipos B e C). Por isso, é muito importante que a paciente receba o diagnóstico precocemente para poder iniciar o quanto antes o tratamento e ter uma boa qualidade de vida. Esses testes são feitos com coleta simples de sangue.

Glicemia de jejum e dosagem de colesterol e triglicerídeos


Os três exames são fundamentais para detectar algumas das maiores causas de adoecimento e morte de mulheres, como o diabetes, as doenças cardiovasculares e o AVC. Todos esses testes são realizados por meio de coleta simples de sangue e a idade em que a mulher precisa começar a realizá-los e a periodicidade dependem das condições da paciente, de quais doenças ela já tenha recebido diagnóstico ou mesmo de seu histórico familiar.

Pesquisa de sangue oculto nas fezes


Os casos de câncer de intestino vêm crescendo entre as brasileiras e esse exame ajuda a diagnosticar a doença. A indicação é que seja realizado anualmente a partir dos 45 anos.

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