ABORTO

Diminui quantidade de pessoas que apoiam legalização do aborto no Brasil

Pesquisa ainda aponta um empate técnico entre as pessoas que são favoráveis a legalização do aborto e as que são contra

De acordo com uma pesquisa global do instituto IPSOS, os brasileiros estão com opiniões divididas em questão a legalização do aborto no país -  (crédito: Juan Encalada/Unsplash)
De acordo com uma pesquisa global do instituto IPSOS, os brasileiros estão com opiniões divididas em questão a legalização do aborto no país - (crédito: Juan Encalada/Unsplash)
Correio Braziliense
postado em 22/08/2023 18:35 / atualizado em 22/08/2023 18:36

A quantidade de brasileiros que apoia a legalização do aborto em qualquer situação diminuiu nove pontos percentuais entre 2022 e 2023, segundo pesquisa feita pelo instituto Ipsos. O levantamento mostrou, ainda, que as pessoas estão dividas sobre a questão no país. 

De acordo com os dados, 43% das pessoas entrevistadas são contra a legalização na maior parte dos casos; Já 39% do público diz ser a favor da legalização em todos e na maioria dos casos, no ano passado o índice é de 48%. E por fim, apenas 18% dos brasileiros não soube ou não quiseram responder. 

O instituto Ipsos também checou opiniões sobre o aborto em certas situações:

  • Se a gravidez ameaça a vida ou a saúde da mulher: 66% disseram sim e 19% não;
  • Se a gravidez é resultado de um estupro: 70% disseram sim e 16% não;
  • Se o bebê possivelmente nascerá com deficiência severas ou problemas de saúde: 50% disseram sim e 28% não;
  • Nas primeiras 6 semanas da gravidez: 45% disseram sim e 35%não;
  • Nas primeiras 14 semanas da gravidez: 31% disseram sim e 46% não; 
  • Nas primeiras 20 semanas da gravidez: 21% disseram sim e 54% não. 

Qual país tem mais defensores do aborto

Dos 29 países participantes, o Brasil está em quarto lugar que menos aprova a legalização do aborto em todos ou na maioria dos casos, junto a Colômbia. 

Falando em aprovação, a Suécia garante o primeiro lugar com 87% de defensores da legalização.

Para a pesquisa, o Ipsos entrevistou mil pessoas, com idades variadas entre 16 e 74 anos.

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