"A possibilidade de que essa medicação, já usada para tratar diabetes tipo 2, possa também prevenir a demência é muito importante para a saúde pública. Se confirmada, isso poderia representar uma mudança na prevenção de doenças crônicas, oferecendo uma abordagem mais integrada e eficiente. A pesquisa destaca a importância de considerarmos os efeitos múltiplos dos medicamentos e como diferentes sistemas do corpo estão interconectados. No entanto, é essencial manter uma perspectiva equilibrada, aguardando confirmação por estudos mais rigorosos e não negligenciando outras medidas preventivas importantes. Estamos possivelmente no início de uma nova era no tratamento do diabetes e prevenção da demência, mas o caminho à frente requer mais pesquisas e uma abordagem cuidadosa."
Ana Claudia Pires Carvalho, neurologista do Hospital Anchieta em Brasília
