Em 2026, as casas das celebridades deixam de ser vitrines de excessos e assumem um novo discurso estético: sofisticação silenciosa, escolhas afetivas e arte como protagonista.
Segundo o artista plástico Adielso Rodrigues, fundador do Ateliê Qabana, em Campinas (SP), a tendência entre nomes influentes da moda, do entretenimento e da cultura é clara: menos ostentação, mais identidade.
“Celebridades estão buscando ambientes que traduzam quem elas são longe dos holofotes. A casa passa a ser um refúgio, e a arte ocupa um papel central nessa construção”, afirma Adielso.
Arte como assinatura pessoal
Em 2026, celebridades não querem paredes cheias, mas obras que contem histórias. Pinturas autorais, peças únicas e trabalhos com forte presença de matéria e gesto ganham espaço em salas amplas e suítes minimalistas. A arte deixa de ser decorativa e passa a funcionar como extensão da personalidade de quem vive ali.
Paletas neutras com profundidade sensorial
Bege quente, argilas queimadas, off-white, cinzas minerais e variações de areia dominam os ambientes. Essas cores criam o pano de fundo perfeito para obras de arte que se destacam pela textura e pela força conceitual, mantendo o visual clean e sofisticado, sem monotonia.
Ambientes com poucos elementos e mais significado
A lógica do “menos é mais” se intensifica. Celebridades optam por menos móveis, menos objetos e mais espaço livre. Nesse cenário, uma única obra de grande formato ou uma composição curada substitui múltiplos elementos decorativos, reforçando a ideia de luxo silencioso.
A arte como ponto focal da casa
Em vez de televisores ou objetos cenográficos como centro do ambiente, a arte assume o protagonismo. Salas são organizadas ao redor de uma obra marcante, que guia a disposição dos móveis e define a atmosfera do espaço. “Quando a arte vira o eixo do projeto, o ambiente ganha coerência e elegância natural”, explica o artista.
Conexão emocional acima de tendências
Mais do que seguir modismos, celebridades escolhem obras que despertam sensações e memórias. A estética passa a dialogar com bem-estar, silêncio e presença. “A casa de 2026 não precisa impressionar visitantes, ela precisa acolher quem vive ali”, destaca Adielso.
No Ateliê Qabana, essa visão se traduz em obras que dialogam com arquitetura contemporânea, valorizam a matéria e respeitam o ritmo dos espaços. Arte pensada para residências que buscam equilíbrio, identidade e atemporalidade.
