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Itens raros são sorteados nas lives do pub O'Rilley

Há dois meses apresentando as lives, iniciativa de Paulo Mesquita surgiu para contribuir culturalmente

Paula Barbirato*
postado em 29/07/2020 07:00
 (crédito: Angélica Franco/Divulgação)
(crédito: Angélica Franco/Divulgação)

Camisas, vinis e CDs raros de Led Zeppelin, Titãs, U2, Legião Urbana, Morrissey são alguns dos itens que compõem os sorteios ocorridos durante as lives do pub brasiliense O’Rilley, que ocorrem de quartas-feira à sábado. A iniciativa foi tomada pelo o apresentador e cantor Paulo Mesquita, visando doações que ajudam os músicos e o local.

Cantor das bandas Paulo Mesquita e os Brancos, como projeto autoral, e U2 Elevation e Rock Monsters como covers, o apresentador das lives do O’Rilley teve a trajetória musical inserida no gênero musical do rock, o que o levou a colecionar itens raros, muitos duplicados e até autografados por grandes artistas como, por exemplo, Morrisey, ex-vocalista da banda The Smiths.

Cerca de dois meses atrás, Paulo Mesquita recebeu um convite para ser o apresentador das transmissões ao vivo pelo canal do YouTube do O’Rilley, que ocorrem na pandemia. Por ser um “voraz leitor de biografias de rock”, além de músico, o cantor busca enriquecer a live de curiosidades e assuntos que tratem sobre o rock.

As lives são realizadas para ajudar financeiramente o local e os artistas que se apresentam na casa. Todas as apresentações são transmitidas pelo canal oficial do O’Rilley no YouTube, de quarta à sábado, a partir das 21h.

O’Rilley é um pub, cujo o nome é típico do irlandês, e foi inaugurado em 16 de agosto de 2005. O ambiente é palco para as bandas e artistas locais, misturando música ao vivo com a degustação do cardápio, que traz uma grande variedade de cervejas.

Cultura na pandemia

“Paulo Mesquita e os Brancos tinha agenda de 8 a 12 shows por mês”, conta o cantor ao compartilhar a situação da banda autoral e as dificuldades enfrentadas pelo os músicos durante o período de distanciamento social, que tiveram que se readaptar ao modelo de transmissões digitais. “Todos os músicos da minha banda vivem de música”, complementa.

Além disso, relata que “o entretenimento não é muito levado a sério”, mas que espera que as bandas e os músicos sejam mais valorizados depois desta pandemia, reconhecendo o trabalho e o valor da música ao vivo para os ambientes. Isso serve tanto para a área de entretenimento, como também para fomentar a cultura local, segundo o artista.

*Estagiária sob supervisão de Adriana Izel

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