“Parece falar de um encontro amoroso, mas quando canto sinto que tem muito a ver comigo, que leva a esse lugar de amor próprio”. Dessa forma Litieh define Flor de laranjeira, canção que está disponível nas plataformas digitais a partir desta sexta-feira (7/8). A música compõe o álbum Komòva, lançado em 2019, e dessa vez conta com a participação do Mestrinho, sanfoneiro e cantor sergipano.
Era 2014, em Caraíva, quando Litieh e Mestrinho se conheceram e tiveram, segundo a cantora, “o início de uma ligação musical”. Durante a gravação do álbum independente Komòva, em 2018, Litieh convidou o cantor para gravar Flor de laranjeira, faixa que veio a se tornar uma das mais escutadas pelo o público. A primeira versão foi lançada dentro do álbum apenas com a voz da cantora. Agora, a segunda versão terá a companhia da voz do sanfoneiro.
Flor de laranjeira foi criada em 2016, quando Wilson Bebel, um parceiro musical, estava na casa de Litieh, enquanto ela fazia outras atividades, e disse: “guria, para com isso aí e vem fazer essa música aqui comigo”. A letra e melodia, dessa forma, se moldaram como tela auditiva e mental, criando a história do single.
Na hora de compor, “os temas que costumam me inspirar têm muita relação com a natureza e com o tempo. Me sinto totalmente envolvida neste mistério do tempo”, diz Litieh. Os versos de Flor de laranjeira, assim como outras músicas da artista, mencionam estações do ano, mar, água, pôr-do-sol, voar, trazendo os elementos da natureza para o ritmo da canção, a fim de encontrar leveza e celebração.
Com a crença na força das palavras e da harmonia, Litieh conta uma situação na qual estava fazendo um show em João Pessoa, perto do mar, chovendo fortemente. Quando cantou a palavra “água”, presente no refrão de Flor de laranjeira, o teto acima da artista rasgou e ela se molhou com toda a chuva acumulada. Mas isso não foi motivo de interrupção. Ao contrário, Litieh se sentiu preenchida e continuou celebrando.
Litieh mora em Brasília há 20 anos, embora carregue Quirinópolis (GO), sua cidade de origem, no coração. Tentou se aventurar pelo Direito, mas se sentia deslocada, com pouco sentido no que fazia. Até que resolveu seguir pela música e celebra, atualmente, dez anos de carreira como cantora, violonista e compositora. Catiré, de 2015, e Komòva, de 2019, são os dois álbuns lançados até então pela a artista.
*Estagiária sob a supervisão de Roberta Pinheiro
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