Raphael Paulista, músico paulista radicado em Brasília, criou a série Na quebrada do Raphael Paulista, na qual promove lives com nomes da MPB, por meio do Instagram. A iniciativa surgiu durante o período de isolamento social e está no ar desde abril. Neste período, ele reuniu músicos como Marcos Pereira, Mauro Diniz, Hamilton de Holanda, Sombrinha, entre outros.
Com o objetivo de aproximar grandes nomes da música e extrair deles coisas que nunca falaram antes, o Na quebrada do Rapha Paulista é promovido de segunda-feira a sábado, das 20h30 às 22h, no Instagram oficial de Raphael Paulista,com o intuito de mostrar a dedicação, o estudo e todo o processo que esses artistas passaram. As conversas ainda podem incentivar novos expoentes da música.
“Dá uma vontade de pegar o Brasil e mostrar muita gente boa que não está sendo mostrada, e eu gosto de trazer essas referências. A primeira foi o Paulão Sete Cordas e quando eu liguei para ele, eu nem terminei de falar e ele topou imediatamente”, relembra Raphael.
Em formato de talk show, o paulistano comanda o papo como um "rolê". Assim, ele contextualiza e direciona a conversa por meio de tópicos intitulados de becos e vielas, que completam a essência do quadro. “Muitas vezes, durante esse rolê, os artistas se emocionam muito. Isso é uma coisa que eu não tinha calculado, mas está fazendo um resgate muito bacana. Esses caras têm uma enorme contribuição para a música brasileira e o Brasil não sabe, desconhece eles”, pontua o violonista.
“Eu venho pesquisando e estudando, monto o time que eu quero, tento montar um time como se eu fosse fazer um show e os convido. A grande maioria dos músicos topa”, conta o paulista.
O quadro de lives busca interagir com todos os públicos, dando uma nova percepção de arte, para além do entretenimento. “As pessoas têm que entender que a arte tem que deixar de ficar na superfície. A gente tem que perceber que arte é muito mais e o Na quebrada busca trazer isso”, declara.
Planos
Depois que a pandemia passar, Raphael pretende manter a essência das lives. Desta vez, em um novo formato. “Eu vou fazer um programa chamado O sons do Brasil e a ideia é misturar tudo que tem no país em um programa de uma hora, abordando as partes religiosas, educativas, inspirações e os compositores. Um liquidificador dentro do programa’, antecipa.
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