Completamente online, com endereço virtual em www.olhardecinema.com.br, a nona edição do Olhar de Cinema, Festival Internacional de Curitiba começa a ser disputada hoje, com programação disposta em nove dias.
O filme escolhido para abrir o evento é o longa Para onde voam as feiticeiras, assinado por Eliane e Carla Caffé, trazendo ainda Beto Amaral como cocriador. Na fita, sete artistas de rua de São Paulo têm comportamento e performances capturadas e analisadas por populares.
Ousadia, experimentação e radicalismo, além de narrativas convencionais, atravessam a composição do festival que, com caráter competitivo, traz ainda segmentos batizados de Olhares Brasil e Novos Olhares, entre diversos outros. Saído da Mostra Panorama do Festival de Berlim, com mais de quatro horas de duração, Luz nos trópicos é uma das atrações. No filme de Paula Gaitán (de Exilados do vulcão) pesa o exame de florestas indígenas e registros da natureza disposta pelas Américas.
Com sessões a R$ 5, ainda será possível conferir atrações como o longa indiano Nasir, de Arun Karthick, e o premiado filme mexicano Los lobos (de Samuel Kishi, destacado no Festival de Berlim 2020). Na narrativa, meninos migram com a mãe para os Estados Unidos, e têm por sonho visitar a Disney.
Num terreno mais acidentado, os conflitos fundiários na Belo Horizonte contemporânea foram o enredo de
Entre nós talvez hajam multidões, assinado pela dupla Pedro Maia de Britto e Ariano Bemfica. Victoria (da belga Sofie Benoot) é outro título que explora paisagem natural, registrando a rotina em uma desértica Califórnia.
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