Um dos filmes brasileiros a ter a distribuição em cinemas comprometida pelo despontar da covid-19, o longa documental Fotografação ganha uma segunda chance de ser visto, agora na televisão. A ser mostrado, na quarta-feira (14/10), pelo canal Curta!, às 22h10, o longa de Lauro Escorel promove a divulgação de pesquisas feitas em acervos como os do Instituto de Estudos Brasileiros da USP e do Instituto Moreira Salles.
Tudo para decifrar parte dos olhares de pioneiros ou grandes inovadores, quando se trata dos registros fotográficos no Brasil. No filme, desponta a obra de personalidades como Marc Ferrez, Mário de Andrade, Pierre Verger, Marcel Gautherot e José Medeiros.
Lauro Escorel, o diretor é conhecido pelo longa de ficção Sonho sem fim, que, em 1985, registrou em cinebiografia os feitos de Eduardo Abelim, que respondeu pelos primórdios do cinema no Brasil. Abelim foi multifacetado e percorreu no Sul do Brasil, com projeções de cinema ambulante, além de ser realizador de filmes, aos fins dos anos de 1920. Tecnologia e a acuidade humanista sempre balizaram a vida do também diretor de fotografia Lauro Escorel. Alguns dos títulos em que Escorel trabalhou são verdadeiras pérolas, como é o caso de A suprema felicidade (de Arnaldo Jabor), Ironweed (de Hector Babenco, com Jack Nicholson e Meryl Streep), Eles não usam black-tie (de Leon Hiszman). Lauro ainda respondeu, na direção, por A fera na selva (codirigido por Paulo Betti e Eliane Giardinni).
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