Polêmica

Adnet, Calabresa e Rafinha: Humoristas usam a internet para falar sobre Melhem

A atriz e ex-mulher de Adnet, Dani Calabresa, e o humorista Rafinha Bastos também se posicionaram sobre as polêmicas

Após o ator e diretor Marcius Melhem receber acusações de assédio sexual feitas contra ele por funcionárias da Rede Globo, o humorista e antigo colega de trabalho, Marcelo Adnet, se pronunciou sobre o caso. No Twitter, ele comentou que as vítimas tem apoio e solidariedade. Adnet estava sendo pressionado em suas redes sociais por um posicionamento, por já ter trabalhado com o ator.


Dani Calabresa, ex-mulher de Adnet, também usou o Twitter para se pronunciar sobre. "Os inícios só acontecem quando você arrisca. Vai sem medo e se o medo bater, vai mesmo assim". A atriz, que também acusou Melhem no ano passado de assédio sexual, recebeu diversos comentários positivos e motivadores após se posicionar sobre as acusações.

O humorista Rafinha Bastos se posicionou sobre o caso, mas de uma maneira um pouco polêmica. No Twitter, ele havia feito uma publicação sobre as acusações, mas acabou apagando a publicação. "É real esse papo de que a RedeTV contratou o Marcius Melhem para lançar o programa Rôla Total?", escreveu. Uns minutos depois ele fez outro comentário, mas desta vez com referência à pandemia.


Entenda o caso

Em entrevista à Folha de S. Paulo, a advogada Mayra Cotta, que representa as supostas vítimas do ator Marcius Melhem, afirmou que Melhem agia de forma agressiva, usava seu poder hierárquico para constrangê-las e, por vezes, chegou a trancar mulheres em salas para assediá-las.

Após as acusações, em uma longa série de posts na rede social, o ator disse que está disposto a reconhecer e, se possível, reparar seus erros. Ele deixou a emissora em agosto e disse que fez parte de um grupo que usou o humor como instrumento contra o preconceito.

O ator pediu que a verdade seja apurada e disse ainda que saiu da Globo pela porta da frente após rigorosa investigação da emissora. A advogada representa seis vítimas de assédio sexual, outras de assédio moral e seis testemunhas, além de um grupo de apoio formado por, aproximadamente, 30 pessoas. As vítimas e testemunhas preferiram manter suas identidades em sigilo.

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