Mostra de cinema

Primeira edição virtual do Cinecipó começa nesta segunda (30/11)

Mostra valoriza produções ou temáticas indígenas, negras e LGBTQIA+, e contará com programação infantil

Correio Braziliense
postado em 30/11/2020 08:00
Cena do filme Alforria Social Beat, que compõe a nona edição do Cinecipó -  (crédito: Alforria Social Beat/Reprodução)
Cena do filme Alforria Social Beat, que compõe a nona edição do Cinecipó - (crédito: Alforria Social Beat/Reprodução)

A nona edição do Cinecipó – Festival do filme insurgente começa, nesta segunda-feira (30/11), e se estende até 28 de dezembro. Será a primeira edição virtual do evento, com filmes exibidos gratuitamente pelo site. Idealizado por Cardes Monção Amâncio e Daniela Pimentel de Souza, o festival tem o objetivo de promover produções feitas por indígenas, negros, pessoas LGBTQIA+ ou que tragam um olhar sobre essas comunidades.

A programação contará com 60 obras, selecionados entre 500 inscritos, divididos em quatro mostras: Derivas, filmes que trazem algum aspecto de performance; Retomadas, produções que se apropriam de arquivos ou reconstroem uma narrativa por meio de outras histórias e imagens; Vigílias, que partem do cinema mais realista que enfrenta alguma questão; e Sonhos, narrativas que são subvertidas de alguma forma. Haverá ainda uma programação voltada para o público infantil, exibida ao longo das semanas.

O filme de abertura será o colombiano Nossa voz de terra - memória e futuro, de Marta Rodriguez e Jorge Silva, recém-restaurado e relançado no Festival de Berlim de 2019. O festival também conta com exibição única e comentada, antes da estreia no circuito comercial, de Sertânia, de Geraldo Sarno.

Outros destaques são Esperança 1770 (Carmen Kemoly) e A morte branca do feiticeiro negro (Rodrigo Ribeiro), produções que trazem reparações históricas às personagens reais, pessoas negras escravizadas no Brasil. Também há os curtas inéditos Nas giras do vento (César Guimarães, Pedro Aspahan) e Candombe do Açude: o passado contado pelo canto. Ep. 1: Pandemia - isolamento ou respiro? (Danilo Candombe).

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