Música

Operação Tempo Perdido: Diretor de gravadora depõe sobre fitas de Renato Russo

A polícia investiga a existência de materiais inéditos do cantor e compositor Renato Russo na operação que leva o nome de uma das músicas do artista

Correio Braziliense
postado em 18/12/2020 10:35 / atualizado em 18/12/2020 10:36

Afridsman Muzzy Neto, diretor financeiro e administrativo da Universal Music Brasil, se apresentou à Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedade Imaterial (DRCPIM) na tarde da última quarta-feira (16/12) para depor acerca da operação Tempo Perdido, que apreendeu gravações do cantor e compositor Renato Russo no depósito Iron Mountain, em Cordovil, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Ao todo, 91 fitas foram apreendidas e serão entregues ao herdeiro Giuliano Manfredini, filho de Renato Russo. Em nota, a gravadora informou o motivo do depoimento e reiterou que não faz parte da investigação.

"A Universal Music prestou esclarecimentos na investigação, da qual não é parte, pois foi surpreendida com Mandado de Busca e Apreensão de gravações do Grupo Legião Urbana, material este de titularidade exclusiva da gravadora EMI, catálogo foi adquirido pela Universal Music. O material apreendido estava custodiado em adequado local e com capacidade para assegurar sua boa guarda e manutenção”, consta o comunicado da Universal Music.

Para além da surpresa, a gravadora destaca a preocupação quanto ao local para aonde o material referido foi levado, considerando que condições precárias podem causar danos irreparáveis às fitas originais contendo gravações do Grupo Legião Urbana, produzidas e pertencentes ao catálogo da EMI.

Tempo Perdido é a continuação da Operação Será, que teve início em outubro após denúncia do filho de Renato Russo sobre a existência dos trabalhos inéditos do cantor que morreu na década de 1990. Na ocasião, a Polícia Civil do Rio de Janeiro encontrou um relatório com 30 músicas inéditas.

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