CINEMA

Saiba como são escolhidos os participantes e premiados do Festival de Cinema

Na segunda-feira (21/12), o festival entrega o tradicional Troféu Candango de Melhor filme para cada uma das categorias das mostras

 Adriana Izel
postado em 19/12/2020 06:00 / atualizado em 19/12/2020 07:37
 (crédito: Carlos Moura/CB/D.A Press)
(crédito: Carlos Moura/CB/D.A Press)

A pandemia da covid-19 trouxe mudanças na 53ª edição do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Entre elas, na premiação. Neste ano, todos os 30 filmes selecionados para a Mostra Oficial e Mostra Brasília receberam uma bonificação em dinheiro assim que foram escolhidos para integrar o evento. Na Mostra Oficial, os longas-metragens foram premiados com R$ 30 mil e os curtas, com o valor de R$ 15 mil. Na Mostra Brasília, os longas receberam R$ 15 mil, enquanto os curtas, R$ 5 mil. Na segunda-feira, o festival entrega o tradicional Troféu Candango de Melhor filme para cada uma das categorias das mostras, escolhidos por um corpo de jurados e também pelo júri popular.

“Neste ano, nós horizontalizamos tudo. O festival premiou todos os filmes selecionados. Então, entendo como dois júris. A Comissão de Seleção, normalmente, é chamada assim, já premiou na porta de entrada dos filmes, e ainda teremos o Candango, que será dado aos melhores filmes de longa e curta nas mostras Oficial e Brasília, além do júri oficial e do júri popular”, explica o curador Silvio Tendler.

Os seis longas-metragens da Mostra Oficial saíram de uma lista de 133 inscritos. A seleção feita por cineastas ficou a cargo do baiano André Luiz Oliveira, o presidente da comissão; da carioca Adriana L. Dutra; da pernambucana Anne Celestino Mota; do carioca Luiz Carlos Lacerda (Bigode); e de Tânia Montoro, professora da UnB. Os 12 curtas da mostra principal foram escolhidos entre 463 produções inscritas por uma comissão presidida pelo carioca Clementino Junior, com a roteirista Cíntia Domit Bittar, a documentarista Edileuza Penha de Souza, o diretor André Carvalheira, e Nara Normande, que representa a nova geração. Já a Mostra Brasília, que tem 12 filmes na seleção, foi escolhida pela cineasta Glória Teixeira (presidente), pela atriz Maria Gal e pela realizadora Carina Bini.

“Estamos vivendo um momento muito difícil, não só por conta da pandemia. Então, o festival vem para contemplar todas as falas e olhares. Todos os júris foram pautados na ideia de diversidade e pluralidade”, explica Tendler sobre a presença de mulheres, pessoas negras e diferentes tipos de profissionais ligados ao audiovisual, de roteiristas a jornalistas.

A escolha do melhor filme, que garante o Troféu Candango, conta com um corpo de jurados formado pelos cineastas Ana Maria Magalhães (Mangueira em 2 tempos) e Joel Zito Araújo (Meu amigo Fela) e pela curadora Ilda Santiago, no júri de longa-metragem da Mostra Oficial; pelo jornalista Carlos Marcelo, pela cineasta indígena Graciela Guarani e pela diretora Liloye Boubli, na escolha de curta-metragem da Mostra Oficial; e pelas atrizes Catarina Accioly e Débora Torres e pelo jornalista Sérgio de Sá, para definir os melhores da Mostra Brasília. O corpo de jurados pode escolher até cinco prêmios especiais.

Neste ano, o festival terá ainda o Prêmio Cosme Alves Netto, que vai reconhecer a obra que melhor representar os direitos humanos oferecido pela Anistia Internacional Brasil. O júri da premiação é composto por Jurema Werneck, diretora-executiva, e Alexandra Montgomery, diretora de programas, ambas da instituição, e ainda o cineasta Joel Zito Araújo, também do júri oficial. “Estamos muitos felizes com essa premiação, pois vai refletir a questão dos direitos humanos”, completa o curador.

 

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