Investigação

Polícia confirma sangue e esperma em roupa de Mc que acusa Anderson de estupro

Entretanto, os investigadores não informaram se o material é compatível com o DNA de Anderson

Agência Estado
postado em 11/02/2021 11:28 / atualizado em 11/02/2021 11:28
 (crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
(crédito: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Apesar de não informar se o material é compatível com o DNA do artista, a polícia afirmou, em comunicado enviado à imprensa, que "o laudo na peça de roupa da vítima ficou pronto e comprovou resíduos de sangue e de esperma".
"De acordo com a 33ª DP (Realengo), funcionários do motel e outras testemunhas vão prestar depoimento nesta semana", revelou ainda a polícia.
MC Maylon acusa Anderson Leonardo de tê-lo estuprado no dia 11 de dezembro de 2020, após o cantor prometer levá-lo a uma reunião e entrar em um motel no Rio de Janeiro.

Anderson nega as acusações e advogada de MC Maylon se pronuncia

Em comunicado publicado nas redes sociais, na última quinta-feira (4/2), Anderson nega as acusações. "O cantor lamenta profundamente as declarações envolvendo seu nome, refutando qualquer ato de violência contra quem quer que seja, negando categoricamente à acusação completamente falsa de agressão sexual feita em seu desfavor".
"Informa também que conhece a suposta vítima, mas jamais praticou os atos veiculados na imprensa, inclusive, tem conhecimento que a suposta vítima já esteve presente em diversas apresentações artísticas do cantor, em ocasiões posteriores à falaciosa alegação, o que demonstra, claramente, que a narrativa publicada nunca ocorreu", acrescentou.
Maylon também compartilhou um posicionamento de sua advogada Fê Oliveira nas redes sociais, na última sexta-feira (5/2), no qual ela afirma que o MC estava sendo acusado de oportunismo nas redes sociais.
"Diante da incontestável prova pericial apresentada à Polícia Civil pela vítima, o cantor entrou em contradição negando o que o mesmo havia comunicado em nota à imprensa publicada no dia 04/02/2021 e admitiu que houve a conjunção carnal".
"Meu cliente vinha sofrendo diversos ataques nas redes sociais por pessoas que duvidavam de sua versão e o acusavam de oportunismo e que agora começam a acreditar na veracidade de seu relato (...) A proximidade que os dois mantiveram após o crime se deu em razão de motivos profissionais, nas promessas de gerenciamento artístico da carreira do jovem MC", disse a advogada.

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