Quase oito anos depois do estouro do sucesso de Intocáveis, o filme francês mais rentável no mundo, com bilheteria de US$ 426 milhões, a dupla de cineastas daquele longa (Eric Toledano e Olivier Nakache) responde por Mais que especiais, longa previsto para chegar aos cinemas no dia 25 de fevereiro. Vincent Cassel e Reda Kateb dão vida a Bruno e Malik, dupla extremamente dedicada a esquemas altruístas.
Tal qual o entrosamento dos personagens de Omar Sy (hoje visto em Lupin) e François Cluzet, o imigrante e o ricaço tetraplégico de Intocáveis, há química dos protagonistas de Mais que especiais advém da vida real. No novo filme destacado para o encerramento do último Festival de Cannes, Bruno e Malik emulam as vidas da dupla Stéphane Benhamou e Daoud Tatou, reconhecidos pelas associações chamadas Le Silence des Justes e La Relais IDF, a serviço de jovens autistas e de pessoas marginalizadas.
Também derivado da vida real, com as personagens históricas descritas em meados do século 19 pelo escritor Alexandre Dumas, A rainha Margot, que, numa coprodução entre França, Itália e Alemanha, ostentou o título de mais caro do cinema francês, chega à plataforma À la Carte, dona de catálogo de quase 400 atrações.
Em versão estendida e restaurada, o longa assinado por Patrice Chéreau, em 1994, será mostrado com mais de 2h40 de duração. Melhor atriz no Festival de Cannes Virna Lisi interpreta Catherine de Médicis, mãe de Marguerite (Isabelle Adjani), no drama que contrapõe o painel de interesses de católicos e protestantes. Numa espécie de pacto aristocrático e de estratégia de domínio, Margot é prometida para o casamento com um protestante, mas pretende lutar pelo real amor. A superprodução competiu ao Oscar de melhor figurino, e tem no elenco nomes como Daniel Auteuil e Vincent Perez.
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