O Centro Cultural Banco do Brasil Brasília (CCBB Brasília) dá seguimento às atividades on-line da mostra Steve McQueen – The king of cool e estende a programação até 3 de abril. O evento destaca a trajetória de um dos principais fenômenos da história da indústria cinematográfica, sob curadoria do jornalista, crítico e diretor de cinema Mario Abbade e produção da BLG Entretenimento. Até a data, serão exibidos na programação gratuita, filmes, palestras e outras atividades. O público pode acessar os conteúdos na plataforma Wurlak, Zoom e redes sociais do CCBB Brasília.
Steve McQueen
Apelidado de ‘the king of cool’, em tradução livre, o ‘rei dos descolados’, Steve McQueen (1930 -1980) ficou marcado por papéis de anti-heróis no cinema, como o ladrão de luxo Thomas Crown; o policial Frank Bullitt; e o jogador de poker Cincinnati Kid. E por isso, dentre outros motivos, virou uma espécie de símbolo da contracultura nos Estados Unidos, em oposição aos mocinhos tradicionais do cinema. McQueen, porém, não se limitava a atuar, já que foi um grande ícone da moda masculina ao longo de décadas.
Segundo o curador, em nota de divulgação, a mostra Steve McQueen – the king of cool serve tanto ao estudo da arte cênica quanto à análise de um fenômeno da cultura. “O ator faz parte de uma linhagem de nomes que constituem marcos da arte dramática, e é preciso que a sua filmografia seja observada e analisada sob essa perspectiva”, avalia Mário Abbade.
Nomes do cinema como Colin Farrell, Kevin Costner, Pierce Brosnan e Bruce Willis o apontam como herói e inspiração para se tornarem atores. “McQueen era um ícone tão forte que se sentiu à vontade para dizer não a diretores como Coppola, Spielberg e Milos Forman, recusando convites milionários e papéis com que outros profissionais sonhavam, como os de Apocalypse now e Um estranho no ninho”, diz Abbade.
A programação ocorre gratuitamente pela plataforma Wurlak. Os interessados deverão se cadastrar sem custos na plataforma, para poder conferir os filmes. Para aqueles que optarem por assistir via smartphone ou tablet, a equipe recomenda que façam download do aplicativo do serviço de streaming, disponível nas versões para IOS e Android.
Confira as atividades:
Filmes
Até 3 de abril. Exibição de A bolha assassina (1958), primeiro trabalho de Steve McQueen no cinema, e Fugindo do inferno (1963), um dos filmes mais famosos do ator. A exibição, pela plataforma Wurlak, conta com três recursos de acessibilidade: interpretação em Libras, legenda descritiva e audiodescrição.
A bolha assassina (1958)
Quando um enorme meteoro cai na terra, o jovem Steve Andrews resolve ver o que aconteceu e descobre que no local da queda está crescendo uma substância gosmenta e rosa. Logo, pessoas começam a desaparecer e a única explicação possível é a bolha rosada assassina, que está sugando a vida de indivíduos para se alimentar, só que ao relatar o ocorrido ninguém além da namorada de Steve acredita nele.
Fugindo do inferno (1963)
Em 1943, os nazistas decidem transferir prisioneiros de guerra militares, que têm maior incidência em tentativas de fugas, para o mesmo campo, projetado para impedir qualquer tipo de evasão. No entanto, cada um é o melhor na sua especialidade e decidem unir forças para tentar escapar. "Big X" Bartlett é um soldado britânico que habilmente elabora todo o plano. Ele é auxiliado por Danny Willinski, um polonês que é especialista em fazer trincheiras. Há também dois americanos: Hendley, que tem talento para roubar, e Hilts, que tem um jeito rebelde, além de ter ideias próprias de como fugir e ser um recordista na tentativa de fuga. Há ainda Blythe, um mestre na falsificação. A ideia de fazerem três túneis é que se um deles for descoberto os outros ainda servirão para a evasão.
Palestra
Sábado (27/3)
Às 15h. A narrativa cinematográfica em imagens - o que está por trás de cada cena. Com o curador Mario Abbade, a palestra mostra que a história não é contada simplesmente por diálogos, sendo a imagem o meio de comunicação mais importante no cinema. Inscrições gratuitas na plataforma Sympla, com transmissão via Zoom. A duração é de 60 minutos e aos participantes será oferecido certificado.
Live
Quarta-feira (31/3)
Às 19h30. McQueen, vida e obra. Com a crítica de cinema Tatiana Trindade, a live terá mediação do curador Mario Abbade. No perfil do CCBB Brasília no Instagram.
Debate
Sábado (3/4)
Às 19h. Steve McQueen, vida e obra. Com a crítica de cinema Jessica de Paula e o pesquisador Chico Malta. O debate será mediado pelo curador Mario Abbade e transmitido no canal do Banco do Brasil no YouTube.
Serviço
Mostra Steve McQueen – The king of cool
Por meio da plataforma Wurlak, perfil do Instagram do CCBB Brasília, do Zoom, e do canal Banco do Brasil no YouTube. Programação on-line até 3 de abril. Gratuito. Verificar classificação indicativa.
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