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Confira dia de estreia do 1º Festival Gira Cultura nesta quarta (21/4)

A estreia do festival, em comemoração ao aniversário de 61 anos de Brasília, tem diversas propostas que exibem a cultura da cidade. Um dos destaques da programação é a Mostra Brasília 61, que apresenta clássicos e estreias do cinema candango

Entre amanhã (21/4) e 30 de abril, o 1º Festival Gira Cultura do DF estreia com diversas propostas de atividades formativas, mostra de cinema, oficinas e mesas de debate com a finalidade de capacitar e falar sobre ações de políticas públicas na cultura. A programação iniciada nesta quarta-feira (21/4) conta com painel imersivo e programação paralela, que serão transmitidos pela Secec-DF no canal do YouTube. O Festival Gira Cultura DF comemora os 61 anos de Brasília.

Destaque da programação do Gira Cultura, a Mostra Brasília 61, inédita e on-line, exibe produções da sétima arte brasiliense: de clássicos a estreias. A mostra reúne uma diversidade de produções com temática relacionada a Brasília e ao Distrito Federal. Os filmes ficam em cartaz por 24 horas, à exceção de Dulcina, longa-metragem inédito de Glória Teixeira que terá pré-estreia na programação, sendo exibido apenas em uma sessão, às 20h, na quarta-feira (21). Os filmes podem ser acessados no site da Secec-DF.

Programação desta quarta-feira (21/4)

Às 9h. Abertura do 1º Festival Gira Cultura. Com apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro (OSTNCS) – Chegada dos Candangos, da Sinfonia Alvorada, de Tom Jobim. Livre.

Às 10h. Cultura popular. O Circuito Candango de Culturas Populares, projeto realizado pelo Instituto Rosa dos Ventos, exibe o episódio sobre a tradição do Bumba Meu Boi em Brasília, trazido por Seu Teodoro do Maranhão. O brinquedo popular é considerado patrimônio imaterial do Distrito Federal e segue vivo por meio dos descendentes do mestre. O capítulo faz parte da série documental Vídeo-rodas composta por oito episódios. Livre.

Às 11h. Roda de teatro de bonecos on-line. O espetáculo de Teatro de Mamulengo que é essencialmente projetado para a interação com público foi adaptado para o formato on-line e audiovisual. Na peça, Benedito contará com a ajuda de Véi Zunga, um encantador de cobras, e Dona Olinda (benzedeira): os dois pertencentes a comunidades tradicionais. O intuito é resgatar o filho das garras do perigo trazido pelo capitão João Redondo. Livre. 


Às 14h. Literatura. Nas asas da agroecologia é uma animação infantil baseada no livro Tico e a agrofloresta. A obra conta a história do menino chamado Tico, curioso e apaixonado pelas plantas. Certo dia, num divertido passeio com a turma da escola e a professora Naná pelo sítio agroflorestal de Dona Maria, ele conhece e aprende o que é uma agrofloresta e como ela funciona. O vídeo é uma animação que aborda os princípios da agrofloresta de forma lúdica, acessível e educativa. O projeto é idealizado e roteirizado por Déborah Paiva sob direção de arte de Roosevelt Silva. Livre.

Às 15h. Teatro infantil. Com a atriz Caísa Tibúrcio no papel da palhaça Ananica, o espetáculo Sementes - quando o sonhadário germina fala sobre as possíveis sementes da vida, das organizações, dos desejos, dos sonhos e da arte. É destinado a crianças a partir de 3 anos. A metáfora de plantar e cuidar de uma semente é explorada de forma intensiva. Livre. 

Às 16h. Poesia, música e cultura popular. O projeto Poéticas Populares – Brasília Fora do Eixo celebra as diversas regiões que compõem Brasília, ressaltando o papel que elas desempenham na construção de uma identidade tipicamente brasiliense. No episódio apresentado pelo projeto se apresentam Ana Luiza Bellacosta, atriz e palhaça, que interpreta a poesia de Meimei Bastos; Pablo Ravi, músico, compositor e ator; e Júlia Carvalho, cantora e compositora. Livre.

Às 17h. Animação. Intitulado Brasília 60+60: do sonho ao futuro, o curta em animação 2D foi idealizado por Tereza Padilha em co-argumento com Chris Ramirez e tem roteiro de Claussen Munhoz. Pelo olhar de três gerações de mulheres de uma família, ou seja, na visão de candangas e brasilienses, ele narra de forma lúdica a construção de Brasília desde o sonho de Dom Bosco, passando pela previsão da criação da nova capital do Brasil nas constituições. Livre.

Às 19h. Dança. Caboclo de guiada ou lanceiro africano, seja qual for o nome, a Transições Cia de Dança traz para o quadradinho do Planalto Central a dança do caboclo arangueiro. O grupo originário da zona da mata do Pernambuco, manifesta a cultura presente no maracatu rural, e no cerrado brasileiro vem fazendo a segunda morada. Livre. 

Às 19h30. Audiovisual. O encontro a distância é um vídeo registro de poesia e música para tevê e web que traz a obra poética de Vicente Sá e reúne o poeta, o ator Murilo Grossi e o músico Manassés de Souza. O programa passeia pela obra do artista, apresentando nove poemas de suas diversas fases e relatos que traçam uma linha temporal e dão contexto à vida do artista e sua relação com Brasília, onde sua obra se desenvolveu. Livre.

Às 20h. Cultura de Matriz Africana. Exibição da Festa das Águas 2021, que ocorreu no mês de fevereiro, e homenageia a Rainha do Mar e a Mãe das Águas Doces, Iemanjá e Oxum. A proposta da festa este ano foi também tratar o planeta como ele merece, ao reforçar a necessidade de cuidado com o Meio Ambiente. Com o propósito de abrilhantar ainda mais as reverências, a Festa das Águas 2021 apresentou programação composta por mais de dez grupos artísticos e sagrados de matrizes africanas do DF. Livre 

Mostra Brasília 61 - Cinema Candango

Quarta-feira (21/4)

Sessão 1 - Por meio do site e do canal do YouTube da Secec - DF. 

Às 20h. Pré-estreia nacional de Dulcina (Dulcina, Brasil, 2019, documentário, 94 min. Livre). De Glória Teixeira. Com Fernanda Montenegro, Nicete Bruno, Ruth de Sousa, Françoise Forton e Emiliano Queiroz.

Sinopse: Documentário que retrata vida e obra da atriz e diretora de teatro Dulcina de Moraes, por meio de depoimentos, imagens de arquivo e encenação. A artista marcou história na capital federal e na história do teatro brasileiro.

O risco do artista

Disponível por 24h, a partir de amanhã. (O risco do artista, Brasil, 2020, documentário, 21min. Livre). De Roberto Seabra.

Sinopse: O risco do artista conta a história do artista plástico e comunicador Darlan Rosa. Mineiro radicado em Brasília desde 1967, ele foi bastante popular entre o final dos anos 1960 e o início dos anos 1970 apresentando o programa infantil Carrossel, na antiga TV Brasília.