Justiça

Porta dos Fundos vence processo movido por instituição católica

Processo pedia indenização de R$ 2 milhões e exclusão do vídeo 'A primeira tentação de Cristo' da Netflix, que produziu o especial do Porta dos Fundos

Na última quarta-feira, saiu a decisão da Juíza Adriana Sucena Monteiro Jara Moura, da 16ª Vara Cível do Rio de Janeiro, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que negou o pedido de indenização, por danos morais, da Associação Centro Dom Bosco de Fé e Cultura contra a produtora Porta dos Fundos e a Netflix.

O processo foi movido após a publicação do vídeo A primeira tentação de Cristo, em dezembro de 2019, cujo conteúdo faz uma sátira com episódios bíblicos da vida de Jesus Cristo e insinua que ele teve uma experiência homossexual.

A Associação Centro Dom Bosco de Fé e Cultura afirmou que o conteúdo ofende a crença, a fé e os sentimentos dos católicos e pediu uma indenização de R$ 2 milhões, valor correspondente ao faturamento com o vídeo, além da exclusão do conteúdo.

Na decisão, a juíza declarou que não houve “qualquer intolerância religiosa”. A decisão ainda cabe recurso.