MÚSICA

Em 'M21', a cantora Isadora homenageia mulheres que lutam por direitos

Entre o pop, o R&B e o soul, Isadora transita na diversidade e regrava compositores como Mart’nália, Rita Lee e Caetano Veloso, além de faixas autorais

Isabela Berrogain*
postado em 05/05/2021 06:00
 (crédito: Tamara Cristina/ Divulgação)
(crédito: Tamara Cristina/ Divulgação)

M21, novo projeto musical da cantora Isadora, dá vida ao propósito de homenagear e empoderar mulheres que lutam todos os dias por direitos e liberdade. Transitando entre o pop, o R&B e o soul, o trabalho conta com duas faixas autorais, além de regravações de grandes compositores como Mart’nália, Rita Lee e Caetano Veloso.

“É uma homenagem a todas as mulheres. Eu quis contar um pouco dessa minha trajetória, reunir mulheres compositoras para termos cada vez mais espaço no mercado. Para entendermos a posição da mulher diante da sociedade e o que a gente passa diariamente. É a mulher do século 21”, destaca Isadora, em entrevista ao Correio.

Isadora ressalta que o novo trabalho é uma forma de se posicionar. “Eu sinto que nós, como artistas, estamos aqui para transmitir mensagens. E como nós vamos transmitir essas mensagens sem nos posicionarmos em relação ao que acreditamos?”, indaga.

Realidade

A primeira faixa do álbum, Mulher 21, foi lançada numa data simbólica, 8 de março. “Eu me senti super-honrada ao lançar minha música no Dia Internacional da Mulher. A gente sabe que a realidade feminina teve grandes mudanças ao longo do tempo, isso a gente não pode negar. Mas, mesmo assim, a gente vive numa sociedade em que a mulher ainda tem muito a conquistar. Na verdade, eu digo que a ‘mulher 21’ enaltece a figura feminina pela sua resiliência, pela sua independência. É uma mulher que passou a ocupar diferentes lugares e a desempenhar diferentes funções. Essa mulher que pode trabalhar, estudar, cuidar de si mesma, da família, tudo ao mesmo tempo. Ela tem essa multiplicidade de papéis, e isso é a realidade feminina”, explica.

“Nesse trabalho, eu vejo, com certeza, um amadurecimento não só pessoal, mas profissional e sonoro. Ele me completou num sentido artístico muito especial”, observa. “Acredito que algumas mulheres tenham ouvido e se identificado com a canção e, como artista, o que a gente mais quer é isso, essa identificação”, finaliza.

*Estagiária sob a supervisão de José Carlos Vieira

 

 

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