Projeto brasiliense

Projeto 'Eu me protejo', contra o abuso sexual na infância, ganha clipe

O clipe 'Meu corpinho é meu' tem o objetivo de ensinar as crianças a se protegerem contra abusos sexuais. O projeto brasiliense 'Eu me protejo' é premiado nacionalmente.

Correio Braziliense
postado em 27/05/2021 15:06 / atualizado em 27/05/2021 15:06
 (crédito: Eu me protejo/Reprodução)
(crédito: Eu me protejo/Reprodução)

Nascido no DF em 2020, o projeto Eu me protejo é uma iniciativa independente, voluntária e gratuita que tem como objetivo elaborar um material acessível para ajudar a prevenir a violência contra crianças. Cartilhas, músicas, jogos digitais e teatro de fantoches são alguns dos materiais elaborados pelo projeto, que recentemente lançou o clipe Meu corpinho é meu como mais um recurso para ser transmitido nas escolas.

A canção composta pela musicista Ludi Lúdica e produzida por Gustavo Halfeld tem clipe animado pelo designer Helder Sousa. Todos são voluntários do projeto. “A música tem tido ótima aceitação das crianças e gruda que nem chiclete. Ela resume, de forma animada e lúdica, todo o conteúdo da cartilha e prepara as crianças, mesmo as bem pequenas com e sem deficiência, para reconhecerem o abuso e evitarem situações de risco antes que ele ocorra”, diz a jornalista Patricia Almeida, coautora do projeto com a psicóloga Neusa Maria, ambas de Brasília. Confira o clipe, que foi lançado na live de abertura da Secretaria de Educação do Distrito Federal:

Os voluntários têm feito palestras a convite do projeto Maria da Penha vai à escola, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF), em escolas públicas do DF neste Maio Laranja, o mês de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes. Além disso, no site do Eu me protejo, há jogos digitais e vídeos com fantoches que ajudam a reforçar o conteúdo da cartilha.

Em 2020, o projeto recebeu o Prêmio Neide Castanha de Direitos Humanos de Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes. Os mais de 50 colaboradores, entre psicólogos, professores, jornalistas, advogados e pediatras, desejam que o material fique acessível para as escolas públicas e privadas de todo o Brasil.

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