Orgulho LGBT

Parada do Orgulho LGBT aborda preconceitos contra soropositivos

A 25ª edição da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo será em 6 de junho, a partir das 14h, e terá oito horas de duração. É a segunda edição on-line do evento.

A 25ª edição da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, que será on-line pela segunda vez, ocorre em 6 de junho a partir das 14h e terá oito horas de duração. O evento contará com a presença de influenciadores digitais e com especialistas para debater o assunto HIV: Ame + Cuide + Viva +. O objetivo é desmistificar preconceitos contra pessoas soropositivas.

Facebook/Parada do Orgulho LGBT de São Paulo - APOGLBT/Reprodução - Divulgação da 25ª edição da Parada do Orgulho LGBT

Os médicos infectologistas Vinícius Borges (Doutor Maravilha) e Rico Vasconcelos e Carolina Iara, co-vereadora de São Paulo, vão conduzir o tema. A escolha do assunto está relacionada ao Índice de estigma em relação às pessoas vivendo com HIV, publicado em 2019 e realizado pelo programa das Nações Unidas UNAIDS em São Paulo, Recife, Salvador, Porto Alegre e Manaus. O índice concluiu que cerca de 47% das pessoas entrevistadas nessas cidades revelaram terem sido difamadas sobre sua soropositividade, e 19% afirmaram ter sofrido assédio pela mesma razão.

O evento será transmitido pelo canal oficial do YouTube da Parada de SP e, antes de cada atração, o casal Edu e Fih, do canal Diva Depressão, mostrará os bastidores. Lorelay Fox, Spartakus, Nátaly Neri, Mandy Candy, Bielo, Lucas Raniel, Louie Ponto, Jean Luca, Tchaka e Alberto Pereira Jr. compõem o time de apresentadores.

A realização é da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT-SP) e o Programa Conjunto da Organização das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS), a Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (ABIA) e o Grupo de Incentivo à Vida (GIV) são algumas das organizações que apoiam o evento.