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Série documental sobre crianças indígenas estreia na terça (6/7)

‘Primeira infância indígena’ reúne seis documentários que mostra como povos originários atuam para o desenvolvimento das crianças

Correio Braziliense
postado em 05/07/2021 13:29
Cena da série documental 'Primeira infância indígena' -  (crédito: Divulgação)
Cena da série documental 'Primeira infância indígena' - (crédito: Divulgação)

A série documental Primeira infância indígena reúne seis curtas-metragens sobre a infância em povos originários do Alto Rio Negro, e será exibida entre 6 e 10 de julho no canal do YouTube da Usina da Imaginação. 

A exibição dos curtas será realizada no MIMUS: Múltiplas Infâncias, Múltiplos Saberes, uma programação de debates on-line e gratuita que reunirá 15 convidados de vários estados do país, entre lideranças, pesquisadores em diversas áreas e representantes nos temas que atravessam a infância. As inscrições devem ser feitas no site do MIMUS e são gratuitas.

Os curtas-metragens foram dirigidos por Rita da Silva e Kurt Shaw e retratam como os povos indígenas nessas comunidades pensam e atuam no desenvolvimento das crianças.

A série começou a ser produzida em 2015, quando Rita e Kurt entrevistaram mulheres de aldeias do rio Içana, que tinham como tradição cantar cantigas de ninar para crianças. Além de diretora, Rita também é antropóloga e mãe. A maternidade foi um dos motivos para começar a falar sobre a infância com os povos indígenas.

Com depoimentos em cinco línguas, baniwa, tukano, nheengatu, tuyuka e português, os filmes mostram o dia a dia das crianças nas aldeias, ouvindo os relatos e experiências dos povos originários do Alto Rio Negro acerca das formas de cuidar, educar, alimentar, proteger, e transmitir conhecimentos para os pequenos. Na região vivem 27 etnias, que falam 22 línguas.

A série é dividida em seis temáticas: Nutrição e Saúde; Proteção; Orientação; Canto, Contos, Música e Linguagem; Estímulos; Gravidez e Parto.

O projeto da série de documentários venceu o edital Saving Brains, do Governo do Canadá, em 2017. No Brasil, a iniciativa tem apoio da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal e da Fundação Bernard van Leer.

 

 

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