O tempo do amor
Não tenho âncora no passado,
nem como pão requentado na mesa do amanhã.
As fotografias não doem.
Esvaziadas todas as palavras prometidas ao eterno.
O tempo lava os ponteiros dos segundos,
atualiza dores, desejos, e desbota mágoas.
Aportam-se e partem tantos personagens
no cais do amor!
Ninguém preso aos meus passos,
sob meus pés, pisoteando meu prumo.
Passado não tem fôlego para seguir alegria:
É terra dos mortos.
Carmen Moreno
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.