Música

Os Rolling Stones em números

A notícia da morte de Charlie Watts foi confirmada por Bernard Doherty, agente do baterista. O músico morreu em um hospital de Londres, cercado pela família.

Agência France-Presse
postado em 24/08/2021 17:40 / atualizado em 24/08/2021 17:41
 (crédito: STAN HONDA / AFP)
(crédito: STAN HONDA / AFP)

Charlie Watts, baterista dos Rolling Stones que morreu neta terça-feira (24), juntou-se à banda em 1963, um ano depois de os três amigos amantes do blues criarem o grupo mais importante da história do rock em um apartamento em Londres.

Confira sua história em cinco momentos-chave:

102: onde tudo começou

Um apartamento simples no oeste de Londres, cigarros, dois colchões no chão, fungos crescendo entre pratos sujos (...) Foi no número 102 do Edith Grove, entre vinis de Chuck Berry e Muddy Waters e meias sujas que os Stones viram a luz em 1962.

Localizado no agora sofisticado bairro de Chelsea, o apartamento foi reconstruído para uma exposição temporária na Saatchi Gallery de Londres em 2016.

Pelo menos 13 membros

Embora Mick Jagger tenha se tornado rapidamente o líder visível do grupo, pelo menos 13 músicos passaram pelos Stones.

A história começa com três meninos da vizinhança: Jagger, Keith Richards e Brian Jones. Eles logo se juntam a Bill Wyman e Charlie Watts, um baterista de jazz que era amado por todos na banda e que acabou sendo persuadido a tocar com eles. Ian Stewart, o pianista considerado "muito sério" pelo empresário Andy Oldham, foi afastado dos palco em 1963, mas continuou a tocar nas turnês.

O errático e dependente químico Jones foi expulso da banda em 1969. Pouco depois, se afogou em sua piscina aos 27 anos. Ele foi substituído por Mick Taylor e, em 1974, Ronnie Wood assumiu a guitarra.

Após a morte de Charlie Watts, apenas Mick Jagger, Keith Richards e Ronnie Wood permanecem do atual quarteto dos Stones, já que Bill Wyman deixou o grupo em 1993, cansado da agitação.

59 anos em atividade

Os Stones subiram ao palco pela primeira vez em 12 de julho de 1962, em meio a uma transformação musical nos pubs de West London, onde o rock veio para suplantar o jazz.

Cinquenta e nove anos depois, os Stones são um dos grupos de rock mais antigos ainda em atividade, mais focados em suas turnês lucrativas - somando 117 milhões de dólares em ganhos em 2018, de acordo com a Forbes - do que no trabalho de estúdio.

23 álbuns

Desde seu primeiro disco em 1964, os Stones lançaram 23 álbuns de estúdio (25 nos Estados Unidos), e suas vendas acumuladas são estimadas em mais de 200 milhões de dólares em todo o mundo.

Seu último álbum original foi "A Bigger Bang" em 2005; seu mais recente, "Blue and Lonesome", de 2016, traz covers de faixas de blues.

Logo por 50 libras

Uma boca carnuda e uma língua vermelha: seu logotipo, um dos mais famosos da história da música, foi solicitado a um estudante de design de Londres, John Pasche, para a turnê europeia do grupo em 1970. Pasche cobrou 50 libras, o equivalente a 8 dólares atualmente.

O desenho apareceu na capa interna do álbum "Sticky Fingers" de 1970, cuja capa, a virilha de Jagger, foi desenhada por Andy Warhol.

O Victoria and Albert Museum de Londres comprou o original em 2008 por 50.000 libas (cerca de 68.000 dólares).

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação