Correio Braziliense
postado em 14/09/2021 19:57
Triste como um poema
Carrego comigo uma tristeza
Que não tem explicação alguma
Acho que ela nasceu comigo
E me dói nas horas improváveis
Magoa-me a alegria
Dos momentos fúteis
Sou triste
Triste como uma rua sem iluminação
Ou como uma casa desabitada
Ou como um poema que ninguém leu
Existir tem que doer
Tem esse travo amargo
De em breve não ser mais
Climério Ferreira
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