Crítica

Leitura sangrenta

Correio Braziliense
postado em 28/10/2021 06:00
 (crédito: Imovision/Divulgação)
(crédito: Imovision/Divulgação)

O sistema opressor de produção de best-seller desponta no thriller Os tradutores, de Regis Roinsard (do sucesso A datilógrafa). A trama começa na feira de Frankfurt (Alemanha), com o anúncio do fim da trilogia Dédalos. No esquema à la BBB, nove tradutores serão confinados para entregar versões simultâneas do livro.

Como visto em O escritor fantasma, de Roman Polanski, muita tensão ronda o circuito literário. O fator ganância impulsiona crimes. Alguém será preso, depois de um gatilho para a loucura no bunker dos tradutores: pela internet, algumas páginas começam a vazar.

Apesar dos excessos em algumas situações, com o alto teor fantasioso do cinema, as reviravoltas no enredo valem a pena. No jogo de discórdias internas dos tradutores, destaque para Alex Lauther, na pele do fragilizado Alex, e Sara Giraudeau, como a servil Rose-Marie.

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