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Cauã Reymond revela que já sofreu assédio sexual no ambiente de trabalho

'Não dá para comparar o assédio vivido por uma mulher e o assédio vivido por um homem', refletiu o artista

Rodrigo Bitencourt de Lyra - Especial para o Uai
postado em 24/11/2021 18:08 / atualizado em 24/11/2021 18:08
 (crédito:  Luis Nova/Esp. CB/D.A Press)
(crédito: Luis Nova/Esp. CB/D.A Press)

Em entrevista cedida para o jornal Globo, o ator Cauã Reymond comentou sobre o assédio sexual que sofreu em ambiente de trabalho. Ao repensar as situações antigas que viveu, o galã contou o episódio desconfortável que ocorreu nos bastidores de sua carreira.

"Não dá para comparar o assédio vivido por uma mulher e o assédio vivido por um homem. Existem vulnerabilidades físicas e históricas. [...] Quando era modelo, sofri muito assédio moral, sexual... Ficava desconfortável na hora, mas saía no humor", disse o artista.

Ele ainda complementou ao dizer que, recentemente, durante um trabalho como modelo, foi assediado novamente.

"Outro dia mesmo aconteceu, numa sessão de fotos. Fui embora incomodado. É normal, num tumulto, alguém passar a mão na bunda. Não é isso. Estou falando de algo intencional. Tipo em ensaio fotográfico, quando alguém tira proveito enquanto está ajeitando a sua roupa", finalizou.

Na entrevista, Reymond também comentou sobre sua criação, relembrando do pai e da mãe.

"O ambiente da minha casa era muito violento. Minha mãe já quebrou vassoura e duas raquetes em mim! Eu era um menino rebelde. Tinha muita energia e faltava um pulso masculino. Via o meu pai só duas vezes por ano", recordou.

Cauã contou que a família da mãe era muito pobre, já a do pai era classe média.

"Os meus avós paternos foram incríveis: pagavam os meus estudos e faziam mercado. Iam até [Nova] Friburgo [Rio de Janeiro] e levavam tudo para nos ajudar", relembrou.

"Minha mãe não foi carinhosa e meu pai foi ausente, apesar de ter ido morar com ele. Não guardo rancor e abraço toda a minha história. Quando era mais novo, eu não abraçava... Ele era psicólogo, mas em casa não tinha nada de psicologia! Tinha nome na comida na geladeira! Acho que comia tanto que ele precisava demarcar os territórios".

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