O setor produtivo, especialmente o mercado imobiliário, está pedindo a prorrogação do prazo para taxa reduzida do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). A vigência expira em 31 de março. O GDF sinaliza que não vai prorrogar, porém considera a possibilidade de fazer uma nova edição da medida em outro período, mais para frente. O tema foi tratado, ontem, durante reunião de diretoria da Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI DF), com as presenças da secretária executiva de Assuntos Econômicos do GDF, Patrícia Ferreira; e do subsecretário de Prospecção Econômico-Fiscal, Ricardo Wagner. Na ocasião, a entidade informou que formalizará, nos próximos dias, pedido para que seja mantida por mais seis meses a alíquota de 1% para o imposto. A medida conta também com o apoio da Fecomércio DF e do Sindivarejista.
Impedimento pela
legislação eleitoral
Os representantes da Secretaria de Economia do DF informaram que a demanda do setor imobiliário será avaliada. No entanto, adiantaram que não deve ser atendida neste exercício. "Neste ano, esbarramos no fato de não haver previsão orçamentária para uma extensão do benefício. E a legislação eleitoral proíbe a concessão de benefício tributário", explicou a secretária-executiva. Segundo ela, o governo pode examinar os dados e planejar uma nova redução de alíquota do ITBI para 2023.
Peso nos custos
Pago em toda transação de compra e venda de imóveis, o ITBI pesa bastante tanto para o comprador quanto para o vendedor. "A redução do ITBI tem sido fundamental neste momento de incertezas", disse Eduardo Aroeira Almeida, presidente da ADEMI DF. "A sinalização do governo é importante para quem estiver planejando a compra de um imóvel e confirma o que temos dito: este é o melhor momento", acrescenta. Ou seja, só restam 20 dias para usufruir o benefício.
Tripla liderança em atuação para o comércio exterior
Três mulheres estão à frente da Câmara AEB de Mediação de Conflitos em Comércio Exterior, a primeira no país especializada em comércio internacional. As advogadas Paula Mark Sady e Roberta Portella e a economista Flavia Mendes são fundadoras e diretoras executivas da entidade, que já conta com quatro núcleos no país, — incluindo o do Centro-Oeste, especializado em agronegócios — e 5 internacionais — China, Canadá, Portugal, África e Estados Unidos.
Agilidade e sigilo
A mediação evita que o caso se judicialize. A modalidade vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil pela rapidez, redução de custos e garantia de sigilo."Estamos alinhadas ao esforço do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para descongestionar o judiciário, reduzir custos financeiros e até emocionais-organizacionais dos conflitos comerciais. Cuidando principalmente da manutenção das relações comerciais no mercado", esclarecem as executivas.
Mais turistas em Brasília
A estimativa é que possam desembarcar, por mês, até 20 mil turistas, entre argentinos e brasileiros, no DF, com a operação dos novos voos Brasília-Buenos Aires. A capital federal será hub para passageiros do Nordeste que querem seguir para a Argentina.
Dias de saída
Secretaria de Turismo do DF, Embaixada da Argentina, Aerolíneas Argentinas e Inframerica anunciam oficialmente, nesta quinta-feira, os quatro novos voos semanais. As saídas de Brasília serão às terças e sábados, às 21h50; e nas quartas e domingos, às 8h45. A secretaria de Turismo, Vanessa Mendonça (foto), disse que essa é "uma conquista importante" para a capital federal, depois de três anos de negociações.
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.