Série

Netflix lança documentário sobre um dos maiores roubos do Brasil

O documentário ‘3 tonelada$: assalto ao banco central’, disponível na Netflix, é inspirado em um assalto ao Banco Central cometido em 2005 e considerado um dos maiores roubos do país

Correio Braziliense
postado em 18/03/2022 14:45 / atualizado em 18/03/2022 14:47
 (crédito: Divulgação)
(crédito: Divulgação)

A Netflix estreou, nesta quarta-feira (16/3), o documentário 3 tonelada$: assalto ao banco central, que conta a história por trás da investigação do segundo maior roubo a banco cometido no Brasil.

Em 2005, em Fortaleza, Ceará, um grupo de assaltantes colocou o plano do assalto em prática. O crime aconteceu no final de semana, nos dias 6 e 7 de agosto, mas só foi descoberto no fim do expediente do dia seguinte, na segunda-feira. Ao todo, 36 pessoas participaram do furto, mas apenas 27 foram presas. Os assaltantes abriram uma empresa de gramado sintético nas proximidades do banco, trabalhando em turnos na escavação do túnel, sem pausas.

Em três episódios de 50 minutos, o documentário traz depoimentos, inclusive dos policiais e assaltantes envolvidos no crime. Os criminosos acessaram o banco por meio de um túnel de aproximadamente 80 metros de comprimento, conseguindo entrar diretamente no cofre e levando cerca de R$ 160 milhões. Após encontrar o túnel, a polícia o achou pequeno demais para uma pessoa acessá-lo, mas o policial Enéas Sobreira se dispôs a entrar, sem fazer ideia de onde terminaria e o que encontraria pelo caminho.

Os episódios mostrarão os dois lados do acontecimento, da investigação policial à organização do crime.  O plano parecia perfeito e sem rastros, mas os assaltantes acabaram se envolvendo em extorsões, sequestros e assassinatos pelo caminho, fazendo com que a polícia pudesse rastreá-los.

Ao todo, foram necessários três meses de pesquisa sobre para produzir o documentário e dois meses de negociação com um dos comandantes na tentativa de conseguir um depoimento que ainda não  foi coletado. O túnel foi reproduzido em um galpão em Embu das Artes, São Paulo, com as dimensões parecidas às do original. A ideia era tornar as gravações o mais reais possível. Também foram reproduzidos os objetos encontrados, como ventiladores, tubulação de ar refrigerado, lâmpadas, garrafas de água e de isotônico, cordas, entre outros. Isso só foi possível porque a Polícia Federal cedeu fotos da cena do crime e depoimentos coletados na época.

 

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