JULGAMENTO

Caso Amber será exemplo para 'misóginos desgraçados', diz Felipe Neto

Para o influenciador, o caso será usado no "mundo inteiro" para deslegitimar acusações feitas por mulheres

O youtuber e empresário Felipe Neto classificou como “trágico” o impacto da decisão do julgamento de difamação entre Johnny Depp e Amber Heard, anunciada na tarde desta quarta-feira (1º/6). Para o influenciador, o caso será usado no “mundo inteiro” para deslegitimar acusações feitas por mulheres.

“O caso Amber Heard será usado à exaustão por misóginos desgraçados do mundo inteiro, dizendo que as mulheres são loucas e mentirosas. Tudo isso é muito trágico”, escreveu Felipe no Twitter.

O youtuber acompanhava a live feita para a decisão do júri e anunciou aos seguidores o veredito, no qual os jurados afirmaram que “Amber mentiu intencionalmente sobre Johnny Depp”, e também a derrota de Depp, que terá que indenizar Amber em US$ 2 milhões.

Felipe lamentou a audiência da live, que superou o recorde mundial de quantidade de espectadores simultâneos de 3,3 milhões de pessoas, conquistado pela cantora Marília Mendonça em abril de 2020.

“A live do veredito Depp x Amber Heard infelizmente igualou o recorde da Marília Mendonça. Digo infelizmente porque esse caso todo é uma tragédia. Nenhuma outra live na história sequer bateu 3 milhões até hoje”, lamentou.

As falas de Felipe Neto são motivadas pelo movimento numeroso de pessoas nas redes sociais que demonstraram apoio ao ator ao ofender a atriz. “Johnny Depp ganhou. O bem sempre ganha. Eu amo demais que acompanhei tudo. Xinguei várias vezes a Amber”, disse um usuário do Twitter. Após a decisão, as palavras Amber, difamação e o termo “o bem venceu” ficaram entre os assuntos mais comentados da rede social.

Após seis semanas de julgamento, Depp será indenizado em US$ 8,35 milhões (US$ 10 milhões gerados por danos compensatórios e US$ 5 milhões decorrentes de danos punitivos — houve, entretanto, abatimento, em razão das leis da Virgínia, que limitam o valor da indenização em casos como esse).

Ele processou a ex-mulher por difamação após a publicação de um artigo, em 2018, no jornal The Washington Post no qual ela relatou ser uma sobrevivente de violência doméstica.

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