Cultura indígena

Série 'Som do Rio', com Maria Gadú, estreia nesta terça-feira no YouTube

A proposta da série é mostrar uma viagem de conhecimento e descoberta do Rio Tapajós, no Pará, ao lado da ativista indígena Val Munduruku

Sob o impacto do desaparecimento do indigenista Bruno Araújo Pereira e do jornalista Dom Phillips, estreia na manhã desta terça-feira (14/6), a série o Som do Rio. A partir das 11h, estará disponível no canal da cantora e ativista socioambiental Maria Gadú no YouTube.

A proposta da série é mostrar uma viagem de conhecimento e descoberta do Rio Tapajós, no Pará, ao lado da ativista indígena Val Munduruku. Em quatro episódios de cerca de 15 minutos de duração, dirigidos por Carol Quintanilha, Maria Gadú convida personalidades como Thelma Assis (médica, ex-BBB, apresentadora e influenciadora digital), Vítor diCastro (ator e influenciador digital) e Lenine (cantor e compositor) a se desconectarem da vida na cidade e embarcar numa jornada de transformação, em que a conexão real é tudo que encontrarão.

Já no primeiro episódio, acompanhados por Val Munduruku, Gadú, Thelma e Vitor Di Castro conhecem as Suraras do Tapajós, mulheres indígenas que apresentam os assuntos urgentes da região aos convidados, além de sua cultura e uma noite de surpresas para o público. “Que a série sirva para aprender e entender a grandeza da floresta e do rio que queremos preservar. Sem nenhuma gota de sangue a mais”, disse Maria Gadú, no lançamento da série na noite desta segunda-feira (13/6), na Casa Natura, em São Paulo.

“Há dias, estamos, todos nós, acompanhando os tristes acontecimentos do desaparecimento. Momento de dor aguda e incalculável. Precisamos agir de forma integrada para mudar essa realidade de ataque a ativistas e povos originários”, afirmou Estela Renner, cofundadora da Maria Farinha Filmes, que produziu a série.

Para Val Munduruku, a série estreia num momento bem triste, mas será importante para conscientização da sociedade. “É a defesa do nosso território. A série vai fazer que nossas vozes ecoem muito mais. A gente que está na base sabe quanto é dificil. Nossa floresta, nossos rios pedem socorro. Não podemos perder a conexão com a mãe terra”, completou.

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