São Paulo

MP volta atrás e defende suspensão de cachê para Ludmilla após gesto em show

A ação proposta pelo vereador Fernando Holiday (Novo), alega que gesto seria ato político, uma referência à campanha de Lula (PT), pré-candidato à Presidência

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) voltou atrás e se manifestou contrário ao pagamento do cachê à cantora Ludmilla, por ter feito com os dedos a letra "L" durante show na Virada Cultural da capital, no dia 29 de maio. A decisão anterior havia sido de negar a suspensão do cachê por que "não haviam elementos" que corroboravam com o desvio da finalidade do show".

A ação proposta pelo vereador Fernando Holiday (Novo) alega desvio de finalidade no uso de recursos públicos. Segundo ele, o gesto seria uma referência à campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), pré-candidato à Presidência.

De acordo com as informações do jornalista Fábio Zanini, do jornal Folha de S. Paulo, a promotora Eloisa Franco, afirma haver fortes indícios de violação a princípios como impessoalidade, moralidade administrativa e legalidade. Além de semelhança com um showmício, que é proibido pela legislação eleitoral.

"Conforme se percebe, ao menos em uma análise perfunctória, há diversos elementos que apontam para um desvio de finalidade em tal contrato que deveria ter finalidade cultural", diz trecho do documento, defendendo a concessão de liminar pela Justiça.

*Com informações do jornal Estado de Minas

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