Diferentemente de outros músicos da mesma geração, como Hamilton de Holanda, Gabriel Grossi, Daniel Santiago e Rogério Caetano, que iniciaram a carreira no âmbito do Clube do Choro de Brasília e depois se radicaram no Rio de Janeiro, o bandolinista Léo Benon preferiu manter-se na cidade.
O cavaquinista, além de elaborar projetos, fazer shows e realizar trabalhos em estúdio, investiu no aprimoramento de sua formação musical. Na Universidade de Brasília (UnB) obteve o diploma de arte educador com licenciatura em música. Atualmente, é professor de cavaquinho da Escola Brasileira de Choro Raphael Rabello.
Autorais
Entre 2008 e 2019, Benon gravou o segundo disco, no estúdio Acervo Origens. Ele foi acompanhado pelo regional que o tem como líder, formado por Dudu 7 Cordas (violão), Vinicius Magalhães e Juçara Dantas (violões), Nelsinho Serra (cavaquinho) e Júnior Viégas (pandeiro). Houve participações especiais de Fernando César (violão 7 cordas), Sérgio Moraes (flauta), Valerinho Xavier (pandeiro), e Cacai Nunes (viola).
Intitulado Choros de roda, o álbum reúne 12 faixas — todas autorais. Embora haja predominância de choros, o CD traz, também, polca, samba-choro, valsa e baião, com títulos como Cordas (que abre o repertório), Sapequinha, Cuspindo maribondo, Latinidad, Notas de saudade e Pique-pega. A apresentação é do cavaquinista, produtor e pesquisador carioca Henrique Cazes.
Benon lançará o Choros de roda em outras cidades. "Com o apoio do programa Conexão Cultural, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, em setembro farei circulação com esse trabalho por Conservatória (RJ), Rio de Janeiro, São Paulo, Campinas (SP) e Londrina (PR). As apresentações serão em festivais e espaços voltados para a arte", anuncia o cavaquinista.
Choros de roda
Álbum do cavaquinista
Léo Benon com 12 faixas, de produção independente. Lançamento no formato físico
e nas plataformas digitais.
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