Previsões

Para a astrologia, 2023 é regido pela Lua e inicia nesta segunda (20/3)

Segundo o astrólogo brasiliense Arthur Tadeu Curado, 2022 só acaba no fim da tarde desta segunda-feira (20/3), com a saída de Mercúrio como regente e a entrada da Lua. Entenda como o satélite vai dar o tom para o ciclo que se inicia nesta virada de ano cósmica

Patrick Selvatti
postado em 19/03/2023 06:00
 (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A. Press)

Dizem que o ano só começa depois do carnaval. Para a astrologia, isso faz todo sentido. É que o marco natural/cósmico do início do ano novo solar acontece quando o astro-rei cruza a primeira estrela da constelação de Áries, o que sempre ocorre entre 19 e 21 de março. "Nosso tempo foi dividido em doze meses por conta do trânsito do Sol em frente a cada uma das doze principais constelações — conhecidas como os signos", ensina o astrólogo Arthur Tadeu Curado, em consulta ao Correio.

Segundo o responsável pelo Instituto Astrologia Aplicada em Brasília, o ano de 2022 — que foi regido pelo planeta Mercúrio — só acaba no fim da tarde desta segunda-feira (20 de março). "Nesta data, sai Mercúrio e entra a Lua. O nosso satélite, responsável pela gravidade aqui na Terra, e que mexe em todas as águas do planeta (inclusive as nossas internas — somos 70% água), vai dar o tom para o ano que se inicia", ele explica.

Mas o que isso significa?

De acordo com Curado, na Mitologia Grega, Mercúrio é conhecido como Hermes, o mensageiro dos deuses, aquele que tinha asas nos pés e transitava livremente entre o Olimpo, a Terra e o Submundo. Na cultura Iorubá, Hermes tem relação com o orixá Exu, senhor dos caminhos e do movimento. Por esse motivo, este foi um ano marcado por muitos deslocamentos, mudanças e novidades.

"2022 correu rápido e trouxe movimento para as nossas vidas. O fim da pandemia, a volta ao mundo social (teve até carnaval) e a maior liberdade das viagens se evidenciou. Muita gente mudou de casa, de casamento, de trabalho... Ninguém sai igual ao que entrou em ano de Mercúrio", ele detalha.

Já no arquétipo astrofísico e psicológico da Lua, que irá reger o novo ano, estão contidos os temas da família, da figura materna, do ambiente doméstico, da nutrição emocional, da intuição e a capacidade subjetiva de digerir sentimentos.

"Ter a Lua em algum signo diz muito sobre como sentimos e demonstramos nossos afetos", orienta o astrólogo, explicando que, em ano de Lua, ficam evidentes as questões referentes às nossas raízes familiares e infância. "É um ano bonito para trabalharmos o que conhecemos como questões de fundo. É que Lua é a dona da casa da nossa origem em nossos mapas natais", define.

Casamentos e maternidade

Em 2023, as relações afetivas ganharão destaque. O casamento, as amizades, as dinâmicas entre os familiares e, sobretudo, as figuras femininas. "É um ano de potência do que conhecemos como feminino, em homens e mulheres", conta Arthur Tadeu.

Ele observa que nutrição é uma palavra importante para o ciclo. "Vamos nos questionar se estamos sendo nutridos nestes encontros e enlaces. É fundamental também pensarmos se estamos nutrindo as pessoas ao nosso redor", afirma.

Para as religiões de matriz africana, o arquétipo regente do ano é Oxum, senhora das águas doces e da cachoeira, uma figura feminina e arredonda, fértil. "A deusa do amor promete nos ajudar nesta área da vida. É um ano bom para os casamentos e também para as gravidezes", avisa o astrólogo, destacando que anos regidos pela Lua são marcados por um crescimento maior nas cerimônias nupciais e nos registros de nascimento.

Flutuações e instabilidade

A imagem das águas dos rios, que contornam os obstáculos, é um símbolo para 2023. "Assim como o caranguejo, representação animal do signo de Câncer, regido pela Lua. Ele é o seu próprio lar, como nós, e prefere as abordagens laterais. Menos assertividade e mais malemolência serão requeridos", conta.

Arthur Tadeu finaliza explicando que maleabilidade, intuição, contato com o mundo sutil, abertura para as relações que nos nutrem e a capacidade de adaptação serão qualidades fundamentais neste mágico ano lunar. Como a Lua toca as marés, segundo o astrólogo, pode-se esperar um ano com mais flutuações e menos estabilidade — "onde nossas necessidades íntimas estarão em alta", destaca.

"Aprender a dançar nesse ritmo de sobe e desce, maré cheia e maré baixa, é uma dica importante. Mais estabilidade, somente em 2024, com a regência do planeta das responsabilidades, o Saturno", conclui o astrólogo.

 

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