ARTES

Museu em São Paulo celebra carreira de Tina Turner com exposição fotográfica

O local apresenta registros históricos, conteúdos audiovisuais e instalações que revisitam a história da cantora desde a década de 1960 até o final dos anos 1990

Tina Turner, ícone da música norte-americana, morreu nesta quarta-feira (24/5). Dona de uma voz potente deixou saudade e grandes lembranças. Em paralelo, o Museu da Imagem e do Som (MIS), em São Paulo, apresenta a exposição Tina Turner: uma viagem para o futuro. A exposição teve início no dia 4 de maio e fica disponível para visita até 9 de julho.

O local apresenta registros históricos, conteúdos audiovisuais e instalações que revisitam a história da cantora desde a década de 1960 até o final dos anos 1990. As fotografias foram feitas por quatro grandes fotógrafos: Ebet Roberts, Bob Gruen, Lynn Goldsmith e Ian Dickson.

As 120 fotos expostas nunca haviam sido expostas no Brasil e mostram a rotina da cantora do rock nos palcos e também sobre a vida privada. Abrindo espaço para que o público conheça a vida e carreira de Tina. 

“A exposição da Tina Turner é como uma oportunidade de você estar em um show dela. A maior parte das imagens foi feita no palco. E o palco é o espaço de criação dela, de liberdade. Foram feitas por fotógrafos do mundo da música e do mundo do rock que a acompanharam por um período muito grande. São fotos que trazem outras perspectivas, outras possibilidades e te deixam muito perto dessa mulher que é um ícone”, afirmou Adriana Couto, uma das curadoras da exposição, ao portal Agência Brasil.

A mostra foi planejada e organizada abordando tais temas que fossem relacionados com à vida de Tina: a carreira musical, o poder feminino, a participação no cinema e o estilo único refletido nos figurinos e penteados emblemáticos.

“As imagens não foram separadas de forma cronológica. Elas foram separadas em nichos. Colocamos no poder feminino esse lugar de ver a Tina como um ser global, como uma mulher que tinha que romper muitas barreiras por ter vivido naquela época. Sendo uma mulher negra, nascida em 1939, ela viveu toda a sua juventude dentro da segregação racial americana. Então, aqui vemos o poder dessa mulher em transformar essas realidades”, completou a curadora.

Os visitantes poderão, inclusive, vestir uma peruca e usar um microfone como forma de imitar a cantora. 

Reprodução/ Rovena Rosa/Agência Brasil - Tina Turner no MIS
Reprodução/ Rovena Rosa/Agência Brasil - Tina Turner no MIS

A entrada para o MIS é gratuita às terças-feiras, nos demais dias, o ingresso custa R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia). Mais informações no site do museu

*Estagiária sob supervisão de Ronayre Nunes