Encontrar um hit que conquiste o mundo já seria um feito digno de manchete. Mas Shane Boose, o jovem de 19 anos que assina como Sombr, conseguiu mais: dois sucessos escalando as paradas da Billboard quase em sincronia. Em 12 de abril, ele debutou na Hot 100 com a balada melancólica ao piano “Back to Friends”. Uma semana depois, “Undressed” — um pop cru e pulsante — também entrou na lista. Desde então, ambos seguem crescendo, consolidando o cantor e compositor como um nome incontornável da cena alternativa-pop de 2025.
“‘Back to Friends’ estava começando a ganhar força quando compus ‘Undressed’. Isso me deu confiança”, conta ele, sem disfarçar o tom de surpresa diante da avalanche de reconhecimento. E não é para menos: a primeira faixa já está há três semanas no topo da parada Alternative Airplay, enquanto “Undressed” voltou a subir na Hot 100, alcançando a 29ª posição.
A ascensão vertiginosa de Sombr não se resume às plataformas. Os palcos também sentem o impacto: datas esgotadas da turnê The Late Nights & Young Romance Tour já forçaram mudanças de local nos EUA, e ainda há passagens previstas por Austrália e Nova Zelândia até o fim do ano. “Conhecer novas pessoas em novos países todos os dias é um privilégio. A estrada é uma vida que eu quero viver por muito tempo”, diz o artista, em meio à preparação para os próximos shows. As informações são da Billboard.
“Undressed” nasceu de um momento íntimo e solitário. Produzida em uma madrugada pouco inspirada — ou assim parecia — a faixa surgiu quase inteira em poucas horas: uma batida, uma linha de baixo, guitarras instintivas e letras que pareciam se escrever sozinhas. “Não é todo dia que você ouve algo que criou e sente tanto assim. No dia seguinte, produzi o restante e corri para finalizar. Sabíamos que havia algo especial ali.”
O público também soube. Mesmo antes do lançamento oficial, o vazamento da demo rendeu a melhor resposta inicial da carreira de Sombr. “A faixa nem estava finalizada e já estava viralizando. Levei para o Tony [Berg, produtor] no Sound City Studios, e colocamos o toque final: mais peso na bateria, sintetizadores na ponte, transições fluidas. O que começou como desabafo virou manifesto.”
Filho da era do streaming, mas criado a base de bandas alternativas, Sombr se equilibra entre vulnerabilidade e ambição. “Não há como se preparar para esse tipo de momento. Cresci ouvindo esse estilo e, de repente, sou o número 1 nas rádios que eu ouvia quando criança. É surreal. Mas ao mesmo tempo, é o que sempre quis: fazer algo verdadeiro, que conecte.”
Apesar do turbilhão, ele evita a armadilha da pressão. “Tento me lembrar do porquê de tudo isso. Eu fiz essas músicas para me entender, para ter uma válvula de escape. O fato de outras pessoas também se identificarem é um bônus — um que me emociona profundamente.” Sobre novos lançamentos, Sombr é cauteloso, mas dá pistas: um álbum está no horizonte.
sombr comenta sucesso inesperado e estreia sua primeira turnê
Na última quarta-feira (25), o cantor sombr, cujo nome original é Shane Boose, falou sobre o sucesso de suas faixas “Back to Friends” e “Undressed” em entrevista à Billboard dos Estados Unidos. As músicas foram responsáveis pelas primeiras entradas do artista na principal parada de singles do país, a Billboard Hot 100.
Sobre o sucesso repentino, o cantor norte-americano compartilhou sua reação e comentou sobre seus estilos musicais favoritos, além de refletir sobre a transição entre gêneros em sua carreira:
“Não existe nada que te prepare para algo assim. É absolutamente surreal. Quando criança, cresci ouvindo música alternativa, fui criado por esse tipo de som, então parece um sonho estar em primeiro lugar nas rádios alternativas e ver essas músicas migrando para o pop.”
Em seguida, ele falou sobre como lida com a fama e demonstrou gratidão pelo momento atual da carreira. O artista afirmou que pretende aproveitar essa fase para explorar ainda mais sua criatividade e produzir cada vez mais:
“Sinceramente, tudo isso é muito novo para mim, eu ainda não sei muito bem como lidar com isso e estou tentando entender — mas uma coisa eu sei: me sinto extremamente honrado. Estou vivendo um dia de cada vez, e tudo o que quero é aproveitar essa plataforma que me foi dada e criar mais — o máximo que eu puder, até cair morto.”
