A estreia de Flor Gil na televisão já começou a tocar o público. Lançada no dia 1º de agosto, a faixa “Chegou Pra Ficar” já está nas plataformas de streaming e integra a trilha sonora da novela das seis da TV Globo, Êta Mundo Melhor!. Com melodia suave e interpretação marcante, a canção dá voz à trajetória de Estela, personagem vivida por Larissa Manoela, que carrega segredos e emoção em cada cena.
Escrita por Monique Kessous e Mú Carvalho, a faixa traz leveza e doçura — exatamente o tom necessário para acompanhar os momentos mais sensíveis da trama. “É muito especial ver essa música tocando na novela e saber que minha voz agora faz parte da vida de tanta gente. Foi uma experiência muito intensa e bonita como intérprete”, afirma Flor, que segue promovendo seu primeiro álbum, CINEMA LOVE.
Para Mú Carvalho, que tem uma longa relação com a família Gil, o lançamento também é carregado de emoção. “Lá atrás, Gilberto Gil me convidou para tocar com ele no Festival de Montreux. Agora, décadas depois, vejo a neta dele interpretar uma música minha. É um ciclo que se renova com beleza e talento”, destaca o compositor.
A canção já tem ganhado destaque em cenas importantes da novela, sempre acompanhando a personagem Estela, uma enfermeira envolta em mistérios, que promete surpreender o público ao longo da trama.
Flor Gil estreia com o single ‘Choro Rosa (versão diamante bruto)’
Chegou aos aplicativos de streaming de áudio, o single de Flor Gil. Trata-se de Choro Rosa (versão diamante bruto), faixa que abre os caminhos do álbum de estreia da cantora.
“É a trilha sonora de um filme imaginário da minha vida, com muita paixão, sentimentos e minhas verdades“. Esta é a maneira como a cantora e compositora Flor Gil define o seu álbum de estreia, que chega no segundo semestre de 2024.
Nascida nos Estados Unidos e com laços estreitos com o Brasil, a artista, neta de Gilberto Gil, vem de uma família musical que ajudou a moldar a sonoridade com que os brasileiros se identificam e na qual encontram a sensação de pertencimento.
Agora, cabe à ela reunir todas as referências que acumulou durante todos esses anos para criar a sua identidade enquanto artista – e trilhar o seu próprio caminho. A faixa conta com a produção de Barbara Ohana e com a participação especial da artista portuguesa Maro.
Em seu processo criativo, Flor Gil é guiada pela emoção e pelos sentimentos. Choro Rosa (versão diamante bruto), inclusive, foi a forma que ela encontrou para traduzir a “saudade“. “Essa é uma das minhas palavras favoritas e mexe muito comigo, toco nesse assunto em outras faixas também”, comenta Flor. “Eu a escolhi como primeiro single por ser uma das poucas músicas do álbum com letras em português. Ela é a que dá mais match com a sonoridade brasileira“, ela complementa, revelando que o disco será, majoritariamente, cantado em inglês.
Composta e gravada em Almada, em Portugal, Choro Rosa (versão diamante bruto) evidencia a intimidade que Flor tem com o violão, instrumento que ela usa para transpassar os sentimentos e pensamentos em matéria de forma natural.
No caso deste single de estreia, ela somou saberes com a talentosa cantora portuguesa Maro (vencedora do prêmio de melhor música no Festival da Canção e finalista do Eurovision, ela acompanhou Jacob Collier na sua turnê mundial, já cantou com Eric Clapton e coleciona elogios de Billie Eilish).
“Eu mostrei os acordes que estava criando e a Maro os desenvolveu com um violão mais português e espanhol. Foi um encontro musical muito bonito“, revela Flor. Além de Flor e Maro, a faixa também tem como autores Bento Gil e Barbara Ohana.
Choro Rosa (versão diamante bruto) passeia por uma sonoridade suave, mas também surpreendente. E os contrastes impressos na canção não param por aí: o seu título faz um contraponto à capa do single, que tem um diamante lapidado como símbolo. Outro elemento presente no nome da faixa e que ajuda a delinear o caminho artístico de Flor é o “rosa“, que também é a cor da peruca utilizada pela cantora nas fotos promocionais.
“Quando eu coloco a peruca cor de rosa é como se um alter ego assumisse esse posto. É uma Flor Gil que eu inventei com uma amiga enquanto andávamos por Nova York, cidade em que eu moro”, revela. “Acabou se tornando o meu alter ego de palco para esse projeto que não é muito diferente de quem eu realmente sou, mas o suficiente para permitir que eu liberasse essa personalidade, cor de rosa“, afirma.
Entre presente, passado e futuro, Flor Gil faz a sua estreia com um olhar amplo para as suas referências, porém sem se limitar a elas. “A bagagem que tive do palco brasileiro, da MPB e da minha família vão andar comigo para onde eu for e, de fato, aparecem no meu trabalho“, analisa Flor. “Mas tem algo de diferente no que trago agora. Algo que não é totalmente brasileiro e que também não se encaixa em um gênero exato… Sinto que, com esse trabalho, vou surpreender as expectativas que as pessoas têm por me associarem diretamente ao meu avô“, finaliza.
